Um homem de 31 anos foi morto a tiros na Vila Cemig, região do Barreiro em Belo Horizonte. Conforme o levantamentos da Polícia Militar, a vítima era usuária de drogas e saiu de uma clínica de reabilitação há três dias. Hoje, ele teria se envolvido em uma confusão no aglomerado e morto a tiros.
Apesar do crime ter sido em frente a várias testemunhas, a PM relata que ninguém quer prestar depoimento por medo de represálias e, por isso, a autoria e motivação do assassinato continuam desconhecidas. É o que explica o tenente Bruno, do 41º batalhão.
“As informações estão bem precárias porque, no local, impera a lei do silêncio. As informações são de que a vítima tinha saído da casa de reabilitação há três dias e é uma pessoa de difícil convivência e faz uso de entorpecentes e bebidas. Segundo relatos, ele estava bebendo desde de manhã e teve uma discussão com uma pessoa que a gente não conseguiu identificar ainda quem é. Passado uns cinco minutos depois, o pessoal escutou disparos de arma de fogo, vendo a vítima cair ao solo e consumado um homicídio”.
Em busca de informações sobre a autoria do crime, o tenente garante à população que a Polícia Militar possui um canal de denúncias completamente anônimo, e que as testemunhas do crime podem dar detalhes da situação sem medo de serem identificadas.
“Com medo das das represálias, mesmo a gente já informando que o disque denúncia é totalmente seguro, as pessoas não colaboram com informações. Na hora do fato tinha muita gente na rua, vendo a situação, mas informação de quem foi, ou como foi, ninguém passa pra gente. Segundo informações a irmã conseguiu separar a briga, mas ela falou que não sabe quem que é, não conhece a pessoa. Então a gente não sabe se a pessoa está evitando ter um desacerto aqui dentro do aglomerado e com esse medo não passa as informações. A gente sempre fala pras pessoas que tiverem informações utilizar esses canais de comunicação da Polícia Militar para ajudar a elucidar esses homicídios, para trazer tranquilidade pro local onde eles moram”, relata o tenente Bruno.
Quem tiver alguma informação que ajude a polícia na identificação do assassino, a denúncia pode ser feita de forma anônima pelo 181 ou 190.