Subiu para 15 o número de cachorros que morreram por suspeita de intoxicação após consumir petiscos contaminados em Minas Gerais. Destes animais, doze são de Belo Horizonte, dois de Uberlândia e um de Piumhi. As informações são da Polícia Civil, que investiga o caso.
“A PCMG reforça que o inquérito policial está em tramitação e eventuais atualizações sobre os fatos serão fornecidas em momento oportuno, com o avanço dos trabalhos investigativos”, explicou a instituição em nota.
Os animais - que apresentaram sintomas como vômitos, convulsões, diarreia e prostração - consumiram petiscos da Bassar Pet Food, que estariam contaminados com monoetilenoglicol. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) identificou a substância em lotes de propilenoglicol, composto que faz parte da alimentação humana e animal, mas que estaria adulterado.
De acordo com nota divulgada nessa sexta-feira (9) pela pasta, não foi possível, ainda, identificar a origem das contaminações de propilenoglicol. Por isso, foram feitas algumas determinações:
Indicar os lotes de propilenoglicol existentes em seus estoques e seus respectivos fabricantes e importadores ao Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA) de sua região;
Realizar análises em produtos que contenham o propilenoglicol em sua composição, para garantir a segurança de uso nesses produtos;
Indicar os lotes de produtos acabados em estoque e já distribuídos que tenham utilizado propilenoglicol em sua composição, incluindo a porcentagem utilizada.
O MAPA ainda determinou que as empresas comuniquem sobre o uso de propilenoglicol em seus produtos - fabricação, compra e importação. “As empresas têm o prazo de 10 dias para atender às determinações do Dipoa [Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal]. A não comunicação será interpretada como não utilização do propilenoglicol e as empresas serão fiscalizadas quanto à veracidade das informações prestadas”, concluiu.
Além de Minas Gerais, delegacias de polícia de outros estados também investigam mortes de cães por suspeita de intoxicação.
Entenda
A
No dia 2 de setembro, a Polícia Civil divulgou
Na quarta-feira (7), a Bassar Pet Food informou que
Na última quinta (8),
Em nota enviada à Itatiaia, a Tecnoclean explicou que comprou o composto da empresa A&D Química Comércio Eireli e revendeu ao mercado nacional. Ainda em nota, a empresa disse que “está à disposição das autoridades públicas e sanitárias” para “provar a lisura de sua conduta no mercado de alimentos de Pets”.
A reportagem entrou em contato por telefone com a A&D Química Comércio Eireli, no entanto, não foi atendida. Porém, o espaço segue à disposição para que a empresa possa se manifestar.
Na sexta (9),