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Suspeita de metanol em bebidas: Polícia Civil interdita bar em área nobre de São Paulo

Estabelecimento estava comprando bebidas sem notas de vendedores de rua, aponta polícia. Dono foi levado pra delegacia

Polícia Civil de São Paulo investiga o caso

A Polícia Civil irá percorrer todo o caminho feito pelas bebidas alcoólicas adulteradas com metanol até chegar aos responsáveis pela adulteração que causou intoxicação e até morte em São Paulo. A ação irá começar em bares que estão comprando bebidas sem notas, identificar produtos com metanol, os vendedores, distribuidores e as fábricas clandestinas que estão abastecendo o esquema.

A Policia já está agindo. Três bares foram interditados nas últimas horas. Dois na capital paulista e um um parceiro em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na região metropolitana de São Paulo.

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Nessa terça-feira (30), por suspeita de bebidas falsificadas, policiais e a vigilância sanitária interditaram um bar na região dos Jardins, área com um dos metros quadrados mais caros da capital paulista.

Apurações da CNN Brasil apontam que o estabelecimento, conhecido como Ministrão, teve garrafas de bebidas destiladas apreendidas. As autoridades desconfiaram do fato de o bar ter adquirido produtos sem nota fiscal, de vendedores de rua.

O material será encaminhado à Polícia Científica para análise.

O dono do bar, Zé Rodrigues, foi conduzido à delegacia. Ele negou que o local tenha comercializado bebidas falsas.

A Vigilância Sanitária informou que o bar pode responder a processo administrativo e sofrer penalidades que vão de multa a interdição.Já a Polícia Civil investiga se as bebidas comercializadas no local têm relação com mortes suspeitas por intoxicação em São Paulo.

Ontem, em outra ação, a Polícia Civil prendeu duas pessoas em uma destilaria clandestina, em Americana, no interior de São Paulo.

O governo de São Paulo confirmou que uma pessoa morreu em decorrência da contaminação por metanol. As autoridades estão investigando se a substância também causou a morte de outras quatro pessoas.

Outras cinco pessoas se intoxicaram comprovadamente, mas não morreram. Ao todo 17 casos estão sendo investigados.

Repórter de política na Rádio Itatiaia. Começou no rádio comunitário aos 14 anos. Graduou-se em jornalismo pela PUC Minas. No rádio, teve passagens pela Alvorada FM, BandNews FM e CBN, no Grupo Globo. No Grupo Bandeirantes, ocupou vários cargos até chegar às funções de âncora e coordenador de redação na BandNews FM BH. Na televisão, participava diariamente da TV Band Minas e do BandNews TV. Vencedor de 8 prêmios de jornalismo. Já foi eleito pelo Portal dos Jornalistas um dos 50 profissionais mais premiados do Brasil.