Metanol: sobe para 11 o número de mortes por intoxicação de bebidas alcoólicas em SP

Nova morte é de um homem, de 62 anos, residente em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo

Bebida alcoólica intoxicada com metanol

O governo de São Paulo confirmou a décima primeira morte por intoxicação de bebida alcoólica “batizada” com metanol no estado, nessa quarta-feira (17). A vítima é um homem de 62 anos, de São Bernardo do Campo, cidade da Grande São Paulo, registrada no dia 2 de dezembro.

Em nota, a Prefeitura de São Bernardo informou que o morador ficou quase um mês internado no Hospital de Urgência do município. Segundo a prefeitura, ainda não foi possível identificar, junto à família, o possível local de ingestão de bebida.

Quatro comércios chegaram a ser interditados preventivamente, mas já foram autorizados a funcionar. Em um deles, no bairro Taboão, ainda vigora a proibição de venda de bebida destilada.

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Ainda conforme o boletim, foram confirmados 51 casos. Atualmente, quatro óbitos permanecem sob investigação: um em Guariba, de um paciente de 39 anos, um de São José dos Campos, de 31 anos, e dois de Cajamar, de 29 e 38 anos.

A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), informou que segue com as investigações para identificar toda a cadeia de produção e distribuição de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol no estado.

Desde o surgimento dos primeiros episódios de contaminação por metanol, 46 pessoas foram presas por envolvimento na falsificação e adulteração de bebidas, totalizando 66 prisões em 2025.

As ações resultaram ainda na apreensão de 140 mil vasilhames, 22,5 mil garrafas e 481,5 mil itens utilizados na falsificação, como rótulos e lacres. Segundo o Instituto de Criminalística, em 149 apurações concluídas com 1055 garrafas, a presença de metanol foi confirmada em oito apurações, sendo 19 garrafas com a substância.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.

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