O governo de São Paulo confirmou a décima primeira morte por intoxicação de bebida alcoólica “batizada” com
Em nota, a Prefeitura de São Bernardo informou que o morador ficou quase um mês internado no Hospital de Urgência do município. Segundo a prefeitura, ainda não foi possível identificar, junto à família, o possível local de ingestão de bebida.
Quatro comércios chegaram a ser interditados preventivamente, mas já foram autorizados a funcionar. Em um deles, no bairro Taboão, ainda vigora a proibição de venda de bebida destilada.
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Ainda conforme o boletim, foram confirmados 51 casos. Atualmente, quatro óbitos permanecem sob investigação: um em Guariba, de um paciente de 39 anos, um de São José dos Campos, de 31 anos, e dois de Cajamar, de 29 e 38 anos.
A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), informou que segue com as investigações para identificar toda a cadeia de produção e distribuição de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol no estado.
Desde o surgimento dos primeiros episódios de contaminação por metanol, 46 pessoas foram presas por envolvimento na falsificação e adulteração de bebidas, totalizando 66 prisões em 2025.
As ações resultaram ainda na apreensão de 140 mil vasilhames, 22,5 mil garrafas e 481,5 mil itens utilizados na falsificação, como rótulos e lacres. Segundo o Instituto de Criminalística, em 149 apurações concluídas com 1055 garrafas, a presença de metanol foi confirmada em oito apurações, sendo 19 garrafas com a substância.