A servidora administrativa concursada, lotada na Polícia Civil de Minas Gerais,
Vanessa, que não é policial, foi detida em casa, no bairro Salgado Filho, na Região Oeste da capital. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Leonardo Machado Cardoso.
De acordo com apuração da Itatiaia, a servidora era a única pessoa com acesso ao local onde o armamento era armazenado. Em suas redes sociais, ela se apresentava como formada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH).
Em setembro deste ano,
Furto de armas em delegacia do Barreiro
Segundo fontes da Polícia Civil ouvidas pela reportagem,
A unidade da Polícia Civil fica no bairro Jardinópolis, na Região Oeste da capital, próximo ao Aglomerado Cabana do Pai Tomás. A corporação se pronunciou no sábado (8) sobre o desaparecimento das armas e, após perícia técnica,
“É preciso destacar que não houve nenhuma invasão na unidade policial. A investigação se encontra em estágio avançado e, até o presente momento, não há nenhuma informação sobre o envolvimento de organização criminosa nos fatos apurados”, informou a corporação.
Armas estavam na unidade do Barreiro, em BH
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil de Minas Gerais, Rômulo Guimarães Dias, as armas desaparecidas são de “baixo calibre” ou “obsoletas”, que não são mais utilizadas no serviço ativo ou cujas munições não são mais produzidas comercialmente.
O que diz o sindicato
Representantes de sindicatos da categoria informaram à Itatiaia que as armas apreendidas não deveriam estar guardadas nessa delegacia, e sim na chamada Central de Custódia, como determina o Código de Processo Penal desde 2019.
“Já se passaram seis anos e, até agora, armas e drogas continuam sendo acauteladas em unidades policiais, sem o devido cuidado com a cadeia de custódia. O sindicato tem lutado para mudar essa situação desde 2020. Infelizmente, a Polícia Civil avançou muito pouco e precisa investir mais para resolver o problema e proteger os vestígios criminais apreendidos”, afirmou uma fonte do sindicato.
O que diz a Polícia Civil
Por meio de nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que: “A servidora investigada foi encaminhada ao sistema prisional, e os materiais apreendidos foram direcionados à perícia técnica para as devidas análises.Por fim, a PCMG ainda informa que procedimento de correição administrativa já está em curso para as devidas responsabilizações das irregularidades constatadas.”