A Polícia Civil (PC) se pronunciou neste sábado (8) sobre o
Rômulo Guimarães Dias, delegado Geral da Polícia Civil de Minas Gerais, afirmou à imprensa que a investigação da Corregedoria está avançada e negou o envolvimento de organizações criminosas no caso.
"É preciso destacarmos que não houve nenhuma invasão na unidade policial. A investigação se encontra em estágio avançado e, até o presente momento, não há nenhuma informação do envolvimento de organização criminosa nos fatos apurados”, relatou.
Segundo o delegado, as armas desaparecidas são de “baixo calibre” ou “obsoletas” — que não são mais usadas no serviço ativo ou cujas munições não são mais produzidas comercialmente.
Entenda o caso
Segundo fontes da PC ouvidas pela reportagem da Itatiaia, há alguns dias, uma arma que deveria estar apreendida na delegacia, foi encontrada durante uma ocorrência da Polícia Civil em Contagem, na região Metropolitana de BH.
O caso causou estranhamento e ao realizarem uma conferência do armamento apreendido, os militares deram falta de mais armas. Ainda não está claro como isso aconteceu, e também não há um número certo de quantas armas sumiram.
Existe a suspeita de que servidores estejam envolvidos no esquema. São essas questões que a corregedoria da Polícia Civil procura responder.
Representantes de sindicatos de servidores da categoria apontaram para a Itatiaia que, em primeiro lugar, as armas apreendidas não deveriam estar guardadas nesta delegacia, e sim na chamada Central de Custódia, como estabelece o código de processo penal desde 2019.
“Já são seis anos e até agora armas e drogas são acauteladas em unidades policiais sem o devido cuidado com a Cadeia de Custódia. Isso o sindicato tem lutado para mudar desde de 2020, infelizmente a Polícia Civil avançou muito pouco e precisa investir mais para resolver esse problema e proteger os vestígios criminais apreendidos”, relatou fonte do Sindicato.