A servidora administrativa concursada, lotada na Polícia Civil de Minas Gerais,
O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Leonardo Machado Cardoso. Em suas redes sociais, Vanessa de Lima informava ser formada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH) e era a única pessoa que tinha acesso ao local onde o
Em setembro deste ano, Vanessa recebeu um salário superior a R$ 7,5 mil. Nas redes, ele publicava registros de viagens à Disney e a Nova York, incluindo fotos em pontos turísticos como o Vessel, estrutura arquitetônica em formato de “vaso”, localizada em Manhattan.
Furto de armas em delegacia do Barreiro
Segundo fontes da Polícia Civil ouvidas pela reportagem, há alguns dias uma arma que deveria estar apreendida na delegacia foi encontrada durante uma ocorrência em Contagem, na Região Metropolitana de BH. O fato causou estranhamento e, ao realizar uma conferência no acervo de armamentos apreendidos, os policiais perceberam a falta de outras armas. Ainda não há informações sobre como o desvio ocorreu, nem o número exato de armamentos desaparecidos.
A unidade da Polícia Civil fica no bairro Jardinópolis, na Região Oeste da capital, próximo ao Aglomerado Cabana do Pai Tomás. A corporação se pronunciou no sábado (8) sobre o desaparecimento das armas e, após perícia técnica,
“É preciso destacar que não houve nenhuma invasão na unidade policial. A investigação se encontra em estágio avançado e, até o presente momento, não há nenhuma informação sobre o envolvimento de organização criminosa nos fatos apurados”, informou a corporação.
Armas estavam na unidade do Barreiro, em BH
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil de Minas Gerais, Rômulo Guimarães Dias, as armas desaparecidas são de “baixo calibre” ou “obsoletas”, que não são mais utilizadas no serviço ativo ou cujas munições não são mais produzidas comercialmente.
Representantes de sindicatos da categoria informaram à Itatiaia que as armas apreendidas não deveriam estar guardadas nessa delegacia, e sim na chamada Central de Custódia, como determina o Código de Processo Penal desde 2019.
“Já se passaram seis anos e, até agora, armas e drogas continuam sendo acauteladas em unidades policiais, sem o devido cuidado com a cadeia de custódia. O sindicato tem lutado para mudar essa situação desde 2020. Infelizmente, a Polícia Civil avançou muito pouco e precisa investir mais para resolver o problema e proteger os vestígios criminais apreendidos”, afirmou uma fonte do sindicato.
O que diz a Polícia Civil
Por meio de nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que, “a servidora investigada foi encaminhada ao sistema prisional, e os materiais apreendidos foram direcionados à perícia técnica para as devidas análises. Por fim, a PCMG ainda informa que procedimento de correição administrativa já está em curso para as devidas responsabilizações das irregularidades constatadas”.