Mais de 182 mil litros de bebidas irregulares são apreendidas em Minas Gerais

Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp MG), concluiu a Operação Baco, uma força-tarefa de 40 dias

Dados da Operação Baco foram apresentados em coletiva nesta quarta-feira (19)

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp MG), concluiu a Operação Baco, uma força-tarefa de 40 dias para combater o comércio ilegal de bebidas alcoólicas. A ação resultou na apreensão de mais de 182 mil litros de bebidas irregulares e na prisão de 18 adultos, além da inutilização de quase 4 mil recipientes.

Os números da operação, que teve início em 9 de outubro, foram apresentados nesta quarta-feira (19) em coletiva de imprensa na capital mineira.

Combate à fraude e proteção ao consumidor

O principal objetivo da Operação Baco foi combater o contrabando, a falsificação e a adulteração de bebidas, a fim de preservar a saúde do consumidor e coibir práticas ilícitas no setor.

O trabalho de Inteligência prévio permitiu a retirada do mercado de um volume:

  • 182.847,72 litros de bebidas sem procedência ou com indícios de adulteração.
  • 1.204 recipientes (garrafas, barris e galões) apreendidos e 3.958 inutilizados.

Ao todo, 522 estabelecimentos foram fiscalizados. As abordagens resultaram na prisão de 18 adultos e na apreensão de um adolescente, com 17 inquéritos instaurados e nove flagrantes realizados.

Operação integrada

A Operação Baco integrou 12 instituições policiais e órgãos fiscalizadores nos níveis estadual e federal. A força-tarefa mobilizou 793 servidores e utilizou 315 viaturas.

“Houve trocas de informações e conhecimento, não foi apenas uma operação de combate ostensivo. Cada instituição tem uma forma de atuar, com foco nas notas fiscais, nas características dos produtos, na aplicação de multas ou investigando. Os mineiros podem se sentir mais seguros, no que tange ao controle deste produtos,” declarou o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp MG, Bernardo Naves.

Entre as instituições participantes estavam a Polícia Militar (PMMG), Polícia Civil (PCMG), Secretaria de Fazenda (SEF), Vigilância Sanitária da SES, Ministério Público (MPMG), além de órgãos federais como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Receita Federal (RFB) e o Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Além da fiscalização repressiva, foram realizadas sete ações educativas, com a participação de cerca de 1.200 pessoas, para auxiliar os consumidores a identificar e evitar a compra de produtos irregulares. A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) também cooperou com apoio institucional na emissão de laudos.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde

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