Foi velado e sepultado, na tarde desta segunda-feira (17), o guarda municipal Wellington José de Araújo, de 44 anos,
As cerimônias, realizadas no Cemitério da Saudade, localizado no bairro Saudade, Região Leste de Belo Horizonte, foram carregadas de emoção e tiveram presença de muitos guardas municipais, colegas de Wellington, além de amigos e familiares. No momento do sepultamento, foi tocada a marcha fúnebre.
No local, a reportagem da Itatiaia ouviu Júlio César, comandante da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCM-BH). Ele lamentou a morte do colega e reforçou a importância de prestar apoio aos familiares de Araújo.
“Primeiro, eu gostaria de lamentar todo o ocorrido. Infelizmente, nós tivemos um companheiro de trabalho que teve essa situação. O momento agora é de acolher a família, é o que a gente está fazendo, dando todo suporte para os familiares”, apontou ele.
Questionado sobre o andamento das investigações, o comandante afirmou que os detalhes ficam a cargo da Polícia Civil (PC), que realiza as investigações, mas apontou que os trabalhos estão avançados.
“Nós tivemos hoje na delegacia de Santa Luzia, e a Polícia Civil pode passar informações para melhor esclarecer. Eles estão trabalhando de maneira muito imbuída na resolução do fato. Ele estava de folga no dia, que foi de sábado para domingo (16), a gente não tem muita informação sobre a dinâmica, a circunstância do que aconteceu e nem a autoria.
A gente confia muito na Polícia Civil e sabemos que logo a gente vai ter respostas. Outras informações eu deixo a cargo da PC, para não atrapalhar as investigações que estão bem avançadas”, reforçou Júlio César.
Wellington José deixou família
O comandante Júlio César lembrou que Wellington José deixou família e reiterou o compromisso da Guarda Civil Municipal de BH em dar o suporte aos entes da vítima.
“Ele deixa a família, tem filho, tem filha. A nossa preocupação é acolher a família, dar todo o suporte necessário, que a gente possa se despedir dele e, a partir daí, assessorar a Polícia Civil no papel dela, que é investigar”, apontou.
Por fim, o comandante contou parte do papel da Guarda Municipal nas investigações.
“A ida do comando da Guarda foi para que a gente pudesse levar informações para a Polícia Civil e poder nos colocar à disposição. A gente está fazendo esse trabalho em conjunto e reitero que a nossa total confiança na PC. A dinâmica do crime a gente não tem detalhes, porque foi bem a noite no sábado, e o que chegou, quando chegou, foi que ele já tinha sido alvejado e já se tinha constatado o óbito dele no local”, completou o comandante.
A Polícia Civil trabalha na busca pelo autor do crime. O guarda tinha seis perfurações de arma de fogo pelo corpo, segundo o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar.