A Polícia Civil de São Paulo realiza, nesta terça-feira (21), a Operação Octanagem em cinco postos de combustíveis da Baixada Santista, em Praia Grande e Santos, e um na cidade de Araraquara, no interior do estado.
A operação é acompanhada por fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
Ao todo, seis mandados de busca e apreensão em estabelecimentos relacionados ao empresário Mohamad Hussein Mourad, principal suspeito de comandar a lavagem de dinheiro do PCC.
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O empresário foi investigado por meio da
Segundo o delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Divisão de Investigação sobre Crimes contra a Administração e Combate a Lavagem de Dinheiro (Dicca), responsável pela operação, o objetivo hoje é “atacar o braço varejista”, ou seja, postos de combustíveis que estavam ligados a um familiar do principal alvo da Operação Carbono Oculto.
“Estamos analisando esses postos para saber se estão em condições adequadas para o consumo, se há sonegação fiscal e descobrir quem são os sócios ocultos com envolvimento nesse esquema criminoso”, disse.
Em pelo menos um dos postos vistoriados, com apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e da Secretaria da Fazenda, foi constatada adulteração no combustível, além de fraude volumétrica, com bombas que dispensam menos combustível do que o indicado no visor.
O nome da operação faz alusão ao termo usado para medir a capacidade de resistência do combustível ao ar. Para a ação, que segue em andamento, foram mobilizados 32 policiais civis, além de equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara.