A Polícia Civil identificou,
O delegado-geral Artur Dian afirmou que o combustível apreendido na casa de Vanessa Maria da Silva, dona de uma fábrica de bebidas falsificadas, durante uma operação policial realizada na semana passada, foi comprado nesses locais. Ainda segundo Dias, o pai, marido e cunhado da investigada fazem parte do grupo criminoso.
“O combustível que estava na casa da Vanessa foi comprado nesses postos de gasolina. E foi constatado que essas bombonas continham etanol com metanol. E isso é comprovado através dos pagamentos efetuados pelo núcleo da Vanessa, por ela ou por terceiros ligados a ela, como uma mulher chamada Gabriela, que foi que fez os pagamentos. Tanto essa Gabriela, a Vanessa e o garrafeiro que se conectam com a Vanessa”, detalhou.
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Os produtos de bebidas falsificadas teriam misturado o etanol contaminado à vodca vendida para bares. Estabelecimentos estão sendo fiscalizados, disse Dian. De acordo com o delegado-geral, após a fiscalização, medidas como a aplicação de multas ou interdições podem ser aplicadas.
Vanessa, que foi definida por Artur Dian como “fria e não mostra arrependimento”, foi presa na última sexta-feira (10), em
Um homem que foi intoxicado com metanol após consumir bebida alcoólica no bairro Planalto Paulista é a terceira vítima direta da associação criminosa. O homem está em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave e apresenta quadro de cegueira, que é um dos sintomas da ingestão de metanol.