A publicitária brasileira
A trilha dura três dias e Juliana já estava no segundo dia de percurso quando se acidentou. Ela estava acompanhada de cinco turistas e um guia, mas acabou sendo abandonada sozinha no local. Inicialmente, ela caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha. A brasileira foi flagrada ainda com vida por um drone no mesmo dia.
Juliana Marins é procurada por socorristas no Monte Rinjani
Socorristas tentaram chegar até a brasileira, mas não conseguiram. As operações de regate precisaram ser interrompidas devido ao mau tempo na região. Na segunda-feira (23), um outro drone conseguiu localizar Juliana, que não apresentava movimentos. Ela havia caído ainda mais e já estava a 400 metros abaixo da trilha.
Morre Juliana Marins: jornalista da Globo que esteve em vulcão diz que ela estaria viva se não fosse despreparo do governo da Indonésia Morre Juliana Marins: veja quanto tempo uma pessoa consegue ficar sem beber água e comer
Nesta terça, as equipes de resgate conseguiram chegar até a brasileira, mas perceberam que ela estava ainda mais longe que o previsto. Juliana estava a 600 metros abaixo do ponto onde havia sido flagrada um dia antes.
No total, estima-se que a jovem tenha caído ao menos 1 km para baixo da trilha. Ela foi resgatada sem vida.
Entenda a cronologia do caso:
Sexta-feira, 20 de junho (horário de Brasília)
Juliana estava no segundo dia de trilha, junto com cinco pessoas e
A jovem foi reconhecida pela irmã através de imagens de drones de turistas que a localizaram. Ela estava com uma calça jeans, camiseta, luvas e tênis, porém, não tinha um casaco e seus óculos (ela tem cinco graus de miopia).
Desde que soube do acidente, a família da jovem criou uma conta nas redes sociais onde faziam apelo para que ela fosse encontrada. Um grupo de turistas encontrou a família dela pelas redes sociais e começou a informá-los do que acontecia pelo WhatsApp.
Sábado, 21 de junho (horário de Brasília)
Socorristas chegaram ao local onde Juliana caiu por volta das 4h30 da manhã (14h30 do horário local). Eles tentaram oferecer água e comida, mas sem sucesso, e o resgate precisou ser pausado devido ao mau tempo e às condições ruins do terreno.
Domingo, 22 de junho (horário de Brasília)
Autoridades como a embaixada brasileira na Indonésia foram acionadas e o Governo Federal também monitorava o caso. As equipes chegaram a começar as buscas pela brasileira, mas logo
Segunda-feira, 23 de junho (horário de Brasília)
O
Mais tarde, as buscas foram retomadas e a equipe desceu 400m, mas estavam a cerca de 650m de distância da jovem. “Ela estava bem mais longe do que estimaram”, escreveu a família.
Terça-feira, 24 de junho (horário de Brasília)
As buscas por Juliana foram retomadas, com a
Por volta das 11h, a família fez um comunicado nas redes sociais informando a morte de Juliana.