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Mais um cavalo é encontrado morto por maus-tratos no interior de SP

O animal estava amarrado pelo pescoço na trave de um gol em um campo de futebol

Moradores de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, encontraram, neste sábado (23), um cavalo morto, amarrado pelo pescoço na trave de um gol de um campo de futebol, no bairro Jardim Maria Goretti.

Assim que perceberam a situação, registraram imagens que mostram o cavalo já sem vida, caído no chão, ainda preso pela corda.

A Itatiaia procurou a Prefeitura de Ribeirão Preto para um posicionamento, mas até o momento, não houve retorno. Ao portal g1, a administração municipal informou que o animal seria recolhido ainda no sábado e reforçou que repudia maus-tratos e que tem realizado ações para o bem-estar de animais domésticos, de grande porte e silvestres.

A Prefeitura de Ribeirão Preto orienta que casos de maus-tratos ou pedidos de recolhimento de animais de grande porte vivos sejam informados pelos canais oficiais de denúncia, ou pelo telefone 0800 887 1511.

Cavalo mutilado em Bananal (SP)

A Polícia Civil de São Paulo realizou uma perícia para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos envolvendo um cavalo vítima de maus-tratos que teve as quatro patas cortadas com um facão em uma área rural de Bananal, no interior de São Paulo.

Equipes de veterinários também tentam descobrir se, quando teve as patas decepadas, o animal estava vivo ou morto. O caso que ocorreu na tarde de sábado (16) segue sob investigação.

Crime contra animais

Maltratar animais é crime no Brasil, conforme a Lei nº 9.605/1998, que determina que a pena por “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” varia de três meses a um ano de detenção, além de multa.

A pena é aumentada de um sexto a um terço se ocorre morte do animal. Neste caso, como o cavalo morreu, a pena em caso de condenação pelo crime pode chegar a 1 ano e 4 meses de detenção.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.