A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público e decretou, nessa sexta-feira (22), mais uma prisão preventiva contra Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, um dos chefes do PCC.
Além de Tuta, outras 10 pessoas também se tornaram rés, acusadas de cometerem uma série de atos ilícitos para dissimular a propriedade de imóveis controlados por Tuta, bem como a origem dos recursos utilizados em sua aquisição.
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Foi decretado ainda o sequestro de mais de R$ 55 milhões e de bens imóveis de Tuta e dos outros réus, como ressarcimento pelo dano moral coletivo e pelo dano social resultantes dos atos ilícitos de que são acusados.
A denúncia do MP foi feita em 14 de agosto e refere-se a um esquema de lavagem de dinheiro e organização criminosa liderado por Tuta com o intuito de ocultar valores ilícitos provenientes de tráfico de drogas e outras atividades criminosas ligadas ao PCC. O esquema teria movimentado mais de R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019.