Ouvindo...

Apontado como substituto de Marcola no PCC, Tuta é preso pela PF na Bolívia

Ele teria sido abordado em um centro comercial em uma cidade boliviana; Marcos Roberto é apontado como um dos principais nomes na hierarquia da facção

Tuta estava foragido e foi detido com apoio da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia

Marcos Roberto de Almeida, conhecido como “Tuta”, foi preso nessa sexta-feira (16) em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Ele é apontado como possível novo líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele é considerado um dos principais nomes na hierarquia da facção criminosa após a prisão de Marcola.

Segundo a Polícia Federal (PF), o brasileiro foi detido por uso de documento falso em Santa Cruz de la Sierra por agentes da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC) da Bolívia.

“As primeiras diligências indicam que o homem pode ser um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado a uma organização criminosa”, informou a PF.

Leia também: Líder do PCC que planejava fuga de Marcola é preso em São Paulo

O nome de Marcos não foi divulgado oficialmente, contudo, segundo a reportagem do G1, trata-se de “Tuta”. O homem teria se identificado como Maycon Gonçalves da Silva ao ser abordado em um centro comercial da cidade boliviana.

Leia também

“O indivíduo permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando a confirmação de sua identidade e os procedimentos legais que poderão resultar em sua expulsão ou extradição ao Brasil”, disse a PF.

No Brasil, Marcos Roberto de Almeida tem duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de SP (MP-SP).

Segundo o G1, ele também já tem uma condenação em 1° grau por organização criminosa, onde foi sentenciado a 12 anos e seis meses de prisão, além de responder a outro processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O MPSP já havia dito que Marcos Roberto havia assumido o comando do PCC depois que o ex-chefe da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para um presídio federal.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.