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Autópsia conclui que Juliana Marins morreu de hemorragia interna após traumatismo

De acordo com os peritos, traumas atingiram o crânio, tórax, abdômen, pelve, membros e coluna, e seriam compatíveis com um único impacto de alta intensidade

Autópsia foi realizada no Rio de Janeiro a pedido da família

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu a autópsia feita no corpo da publicitária Juliana Marins, que morreu após cair no Monte Rinjani, na Indonésia. O exame revelou que a causa imediata da morte da jovem foi uma hemorragia interna em razão de lesões em vários órgãos e politraumatismo.

Segundo os peritos, os traumas atingiram o crânio, tórax, abdômen, pelve, membros e coluna, e seriam compatíveis com um único impacto de alta intensidade.

O laudo revelou ainda que Juliana teria sobrevivido por no máximo 15 minutos após o trauma. Os peritos não conseguiram, no entanto, precisar a hora exata da morte da jovem devido às condições em que o corpo chegou ao Brasil. Essa falta de precisão deixa a família com uma pergunta sem resposta: se o desfecho poderia ter sido outro caso ela fosse resgatada rapidamente e não no quarto dia, como ocorreu.

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Juliana Marins morreu entre 12 e 24 horas antes da autópsia

Apesar do laudo indicar que Juliana teria morrido devido ao trauma, os peritos não descartam a possibilidade da publicitária ter passado por um período de sofrimento físico e mental antes de falecer. O laudo também indicou que no corpo não havia indícios de desnutrição, uso de substâncias proibidas ou fadiga extrema.

A nova autópsia realizada no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IML), no Rio de Janeiro, foi solicitada pela família da Juliana que foi até a justiça após alegar dúvidas na certidão de óbito emitida na Indonésia. Parentes da brasileira citaram a ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato da morte na primeira autópsia, realizada por um médico legista de Bali.

Na Indonésia, o laudo da autópsia, divulgado em 27 de junho, revelou que Juliana teria sofrido um trauma contundente, que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia.

Os peritos do país asiático também apontaram que Juliana teria sobrevivido no máximo 20 minutos após esse trauma e que a morte dela teria ocorrido entre 12h e 24 horas antes da autópsia. O médico reforçou ainda que durante o exame, não havia sinais de que a vítima tivesse morrido por hipotermia.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.