Operação flagra asilo clandestino no Rio após denúncias de três mortes e abandono de idosos

Denúncias apontam mortes e condições degradantes em asilo clandestino de Paciência; operação da Prefeitura investiga o caso

Operação flagra asilo clandestino no Rio após denúncias de três mortes e abandono de idosos

A Prefeitura do Rio realizou, na manhã desta quarta-feira (26), uma nova etapa da Operação Direito da Pessoa Idosa para investigar um asilo clandestino em Paciência, na Zona Oeste. Três mortes no local estão sob investigação, e denúncias de maus-tratos motivaram a ação.

Equipes da Secretaria Municipal do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEMESQV), do IVISA-Rio e da Polícia Civil estiveram no imóvel, localizado na Rua Caraguatatuba. Sete idosos, sendo quatro homens e três mulheres viviam no espaço, que não possui identificação oficial.

Segundo a Prefeitura, cinco denúncias feitas ao canal Rio Cuidadoso e reforçadas pela Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI) apontavam ausência de médico e de equipe técnica qualificada, além dos três óbitos relatados no endereço.

A operação busca verificar as condições sanitárias e de segurança do local, identificar possíveis violações e garantir a proteção dos idosos. O espaço funcionava sem CNPJ, alvará ou qualquer autorização para acolhimento.

Operação flagra asilo clandestino no Rio após denúncias de três mortes e abandono de idosos

A proprietária deve responder por dois crimes: exercício ilegal da profissão e maus-tratos contra idosos.

Ações ampliadas

Somente em 2025, a Prefeitura já interditou 19 instituições irregulares e resgatou 132 idosos em situação de vulnerabilidade. No mesmo período, cinco óbitos foram registrados em locais investigados, incluindo o caso ocorrido em Brás de Pina, que resultou na prisão da responsável.

O aumento das fiscalizações tem incentivado a população a denunciar maus-tratos, negligência e abusos. O canal Rio Cuidadoso recebe, em média, dez denúncias mensais envolvendo violências em instituições clandestinas ou dentro das próprias famílias.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.
Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.

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