A advogada Suzana Ferreira relatou, em
A disputa é justamente devido à monetização dos canais digitais da boneca, além do gasto material efetuado pela cliente da mulher na compra da bebê reborn e do apego emocional criado entre os “pais” e a “criança”.
De acordo com a advogada, sua cliente e a outra parte no relacionamento entendem que constituíram família com a bebê reborn. “Ela constituiu uma família e a bebê reborn faz parte da família dela. Só que o relacionamento não deu certo e a outra parte insiste em conviver com a bebê reborn pelo apego emocional que teve a ela”, explica.
“Ela (cliente) achava justo a divisão dos custos, porque a bebê reborn foi cara, obviamente, e fizeram um enxoval para ela. Então, não é simplesmente ‘ah, eu quero conviver com a bebê reborn’”, acrescenta.
Um complicador, segundo Suzana, é que o Instagram da boneca, cuja administração também é disputada pelo ex-casal, virou uma fonte de renda para ambos.
“A outra parte também deseja ser administradora, porque o Instagram está rendendo monetização, publicidade, está crescendo bastante, então o Instagram também deveria ser das duas partes”, diz a advogada especialista em recuperação de redes sociais.
“É um ativo digital hoje, um bem patrimonial, que já está rendendo lucro. Então, como ficaria a questão da administração se não fosse resolvido a guarda do bebê reborn?”, finaliza.