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Batalhão de Choque usa bomba de gás em manifestantes que fizeram barricada durante protesto por morte de jovem em SP

Motivo da manifestação foi a morte de Nicolas Alexandre, de 19 anos, que era da comunidade de Paraisópolis, e foi morto no sábado (10) durante uma ação da PM

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a morte de Nicolas Alexandre, de 19 anos, na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Ele teria sido morto no sábado (10), durante uma ação da Polícia Militar. A morte do jovem motivou um protesto de moradores de uma das maiores favelas do Brasil, que terminou em confronto com o Batalhão de Choque da PM.

Um grupo bloqueou, no início da noite desta segunda-feira (12), trechos das avenidas Giovanni Gronchi e Hebe Camargo, na região de Paraisópolis. Eles fizeram barricadas e queimaram madeiras e pneus. As autoridades usaram bombas de gás e de efeito moral para conter os manifestantes.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, apesar do tumulto, não houve registro de feridos. Oito ônibus chegaram a ficar atravessados nas ruas da região. Um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foi vandalizado.

Sobre a morte do jovem Nicolas Alexandra, a pasta infomou que, no último sábado (10), policiais militares faziam patrulhamento e flagraram um grupo traficando drogas. Ao se aproximarem para iniciar o procedimento de abordagem, eles fugiram. Porém, um deles resistiu e houve intervenção da equipe.

O jovem foi socorrido ao Hospital Campo Limpo, onde morreu. Com ele foram apreendidas drogas, dinheiro, celulares, faca, mochilas e cadernos de contabilidade do tráfico. Todo material, além das armas dos PMs foram encaminhadas à perícia.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.