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Caso Ana Beatriz: veja tudo que se sabe sobre recém-nascida encontrada morta em pote com sabão em pó

Criança estava desaparecida desde sexta-feira (11)

Desaparecida desde sexta-feira (11) a bebê recém-nascida, Ana Beatriz, foi encontrada morta no quintal da casa da mãe dela no município de Novo Lino, no Alagoas. Ela estava enrolada em um plástico, dentro de um pote com sabão em pó que estava em um armário no quintal da casa. Veja tudo que se sabe:

  • A mãe de Ana Beatriz, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, denunciou o desaparecimento da filha na sexta-feira (11) e apresentou cinco versões diferentes sobre o caso. Confira as versões no fim da matéria.
  • Vizinhos e familiares disseram à Polícia Civil do Alagoas que não viam a criança desde quinta-feira (10). Ainda segundo os depoimentos, a Eduarda chegou a pedir ajuda a algumas pessoas quarta-feira a noite (9) porque a criança estava apresentando cólicas fortes. Ela queria sugestão de remédios.
  • O pai da criança é caminhoneiro, e como estava em viagem há um mês, não chegou a conhecer Ana Beatriz. Ele retornou à cidade para ajudar nas buscas pela bebê.
  • Após as versões contraditórias, a Polícia Civil iniciou uma força-tarefa para encontrar a criança e chegou a procurá-la em latas de lixo nas proximidades da casa de Eduarda Silva de Oliveira.
  • O advogado de Eduarda que revelou o paradeiro da criança à Polícia Civil

Confira as versões ditas pela mãe

  • Primeira Versão:

Na primeira versão sobre o desaparecimento de Ana Beatriz, Eduarda disse que a bebê havia sido sequestrada por ocupantes de um carro enquanto ela esperava um ônibus escolar. Ela disse que foi abordada por um automóvel modelo Classic preto e que, em seguida, o veículo partiu para Pernambuco.

A Polícia Civil descartou a versão porque câmeras de segurança mostraram que Eduarda saiu e voltou sozinha para casa na sexta-feira (11).

  • Segunda versão:

Na segunda versão, Eduarda manteve parte da primeira história, mas disse que no carro estavam um homem e uma mulher loira no banco de trás. Além disso, ela disse que a mulher teria apontado uma arma para ela e que entregou a criança pela janela do veículo.

  • Terceira versão:

Na terceira versão, Eduarda disse que os ocupantes do carro não estavam com armas, mas, sim, com facas.

  • Quarta versão:

Na quarta versão, Eduarda disse que, na verdade, foi abordada por homens que caminhavam às margens da rodovia. Eles estariam com facas na mão, feito ameaças e levado a criança a força.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento