A escritora feminista
Autora de obras como “26 poetas hoje” (1976) e Explosão feminista (2018), Heloisa se destacou por antecipar transformações sociais e pela atuação na vanguarda nas áreas de relações de gênero e étnico-raciais, culturas marginalizadas e cultura digital.
O velório será realizado neste sábado (29) na
“Heloisa trouxe à ABL não apenas sua brilhante sagacidade intelectual, mas também um espírito de acolhimento e fraternidade que marcou profundamente todos com quem conviveu”, afirmou a entidade em nota.
Heloisa foi também professora emérita da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde foi coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC), considerado um espaço central para o pensamento crítico nas últimas décadas.
Vida e obra
O legado de Heloisa foi retratado recentemente no documentário “O nascimento de H. Teixeira”. A produção foi lançada em março de 2025 pelo Canal Curta! Nos últimos anos, a escritora passou a adotar o sobrenome materno, Teixeira, no lugar de assinar como Heloisa Buarque de Hollanda.
O ato foi considerado um gesto simbólico que reforça e reafirma a identidade e a trajetória pessoal de Heloisa.