Considerado pela polícia como um dos principais suspeitos pela morte de Vitória Regina Andrade, de 17 anos, Gustavo Vinicius de Moraes Santos, de 25, falou sobre seu envolvimento no caso e revelou que durante a noite do desaparecimento, o combinado era buscar a jovem no local onde ela desembarca.
Em entrevista ao repórter Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular, nesse domingo (9), o jovem nega ser namorado de Vitória, e sim, um ficante.
“Meu envolvimento foi por questão que eu conversei com ela horas antes dela sumir”, começou dizendo. Logo em seguida, Gustavo alega que teve uma conversa “dela chamando “eu” pra levar ela embora. Querendo se encontrar comigo pra “mim” poder levar ela pra casa, pois o carro do pai dela estava quebrado, né? E ela “tava” com medo de subir sozinha”.
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Até o momento, três pessoas são investigadas, sendo suspeitas do crime. O primeiro, Gustavo Vinícius Moraes, apontado pela polícia como o ex-namorado de Vitória. De acordo com o diretor da Polícia Civil da Grande SP, Luiz Carlos do Carmos, o celular do jovem foi encontrado próximo à casa da vítima. Ao todo, 16 pessoas foram ouvidas e algumas apontaram outro suspeito, Maicol dos Santos. E a terceira pessoa suspeita, Daniel Lucas Pereira. Segundo a polícia, ele teria filmado Vitória desde o momento em que ela entrou no ônibus até ela descer.
“O ex-namorado falou que faria quatro meses que não falava com a vítima. Ele não mora ali perto, então era fácil de detectar que justamente naquele momento ele estaria ali”, disse ele. Gustavo teve a prisão pedida, mas a Justiça negou.
Questionado pelo repórter se ele estava próximo do local onde Vitória desapareceu, ele diz que “estava na casa de uma pessoa li pra baixo na vila”.
“Minha relação com a Vitória não era nenhuma, porque eu só fiquei com ela duas vezes, né? Daí, até então, dessas duas vezes que fiquei com ela, nós paramos de conversar”. Gustavo contou ainda que eles voltaram a se falar após Vitória curtir um ‘status’ nas redes sociais dele.
“Ela reagiu e eu perguntei, como é que tá? E ela falou assim, não estou namorando mais. Estou solteira, né? Foi aí que conversamos. Aí ela comentou esse assunto, se eu poderia levar ela até a casa dela, entendeu?”, disse ela.
Segundo Gustavo, ele não sabe quem matou a jovem e garante que não tem nenhum envolvimento no caso. “Na delegacia, eles me perguntaram com quem eu estava na hora, queriam saber com que roupa eu “tava”, a hora que desci pra casa da menina, quem eu “tava” ficando”, detalhou ele ao afirmar que estava com blusa preta, bermuda vermelha e chinelo.
Segundo o suspeito do crime, ele consegue provar que estaria com outra pessoa no momento do crime. “Eu estava dormindo na casa da Ana, ela é a pessoa quem eu “tava” ficando.
O corpo da adolescente foi encontrado uma semana após seu desaparecimento em uma área de mata, há cerca de 5 km da casa dela. Ela foi morta com três facadas.
