Os fuzis usados para
matar Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC, era de um lote adquirido pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, segundo consta em um laudo da Polícia Científica, que investiga o caso. Gritzbach foi morto no dia 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Exames balísticos foram realizados por peritos e após diversas análises de projéteis apreendidos, um rastreamento feito pela numeração da munição contatou que o material havia sido adquirido pela Polícia Militar (PM) junto à CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos). As informações foram dadas pelo jornal do SBT Brasil e também pelo UOL, durante a noite dessa terça-feira (28).
No último domingo (26), novos depoimentos
sobre o caso, vieram a tona e desta vez, a namorada Maria Helena, falou pela primeira vez. Em entrevista, a jovem
teria apresentado uma versão diferente da apresentada a Polícia Civil. Em seu primeiro depoimento, Maria Helena disse ter discutido com Vinicius durante a viagem a Alagoas, algo que não havia sido revelado antes.
Até agora três policiais militares foram presos sob a acusação de participação no assassinato de Gritzbach. A investigação descobriu que o
cabo Denis Martins, o suspeito de ser o primeiro executor, o
tenente Fernando Genauro, suspeito de ser o motorista, e o soldado Ruan trabalharam juntos. O sistema de geolocalização dos celulares dos três aponta que eles estavam no aeroporto no momento do crime.
As investigações também mostram que Genauro e Denis trabalharam juntos na Força Tática do 42º Batalhão, em Osasco, na Grande São Paulo, e atuaram na mesma viatura em 16 de novembro de 2013. O tenente era amigo de Gritzbach e frequentava a casa dele.
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