Novos depoimentos
Em entrevista nesse domingo (26), ao programa Domingo Espetacular, a jovem
Em seu primeiro depoimento, Maria Helena disse ter discutido com Vinicius durante a viagem a Alagoas, algo que não havia sido revelado antes. Conforme ela, o motivo seria a descoberta de uma traição de Vinicius com a amiga Yasmin, sendo a mesma pessoa para quem Maria Helena liga no momento do desembarque. Imagens registraram o momento.
De acordo com o advogado dela, o Doutor Adib Abdouni, a jovem não teme ser envolvida nas investigações e disse que ela também é uma vítima.
“Eles estavam sem se falar direito na hora do desembarque, por isso não saíram juntos. Ela disse que não ia voltar para a casa dele. Naquele momento, ela começou a responder às mensagens no WhatsApp normalmente”, disse o advogado.
Porém, nesse domingo (26) em entrevista ao repórter Roberto Cabrini,
“Ele estava tranquilo. Dormiu praticamente o voo inteiro, quando ele acordou foi para comer um snackzinho, descemos do voo normal. Aí chegou as malas e eu achei estranho porque o Vinicius todas às vezes que saímos juntos, ele pegava na minha mão, nesse dia, ele não pegou. Algo me falou assim, reclama quando chegar no carro”, começou contando ela.
Em entrevista, Maria Helena não menciona a possível desavença entre ela e Vinicius durante a volta à viagem de Maceió. Questionada porque mexeu no celular e porque ficou um pouco atrás do namorado, ela disse que foi uma distração.
“Eu estava mexendo no celular, ele também, resolvendo as coisas dele. Ele era assim, saia andando. A Yasmin havia feito uma viagem também e eu perguntei se ela chegou bem e tudo mais. Ela é minha melhor amiga”, finalizou.
A namorada do empresário, Maria Helena, aparece no vídeo de roupa preta. O delator do PCC de blusa branca horas antes de ser assassinado.
De acordo com o delegado sobre a jovem não responder as mesmas coisas em depoimento e durante a entrevista, ele disse que ela só respondeu o que a polícia perguntou.
Agora a polícia apura porque Maria Helena apagou as mensagens trocados no dia do crime, com Vinicius.
Presos e envolvidos no crime
A investigação descobriu que o
Juan afirma que não conhece Vinícius Gritzbach, Denis sustenta que estava de férias em novembro e afirma que não estava no aeroporto de Guarulhos e nem nos últimos dez anos. Genauro afirma que não esteve no aeroporto em novembro, conforme o delegado do três investigados, Mauro Ribas.
“Esse cara não é o Denis, o Soldado Juan é inocente e essa afirmação feita pela DHPP é errada. Obviamente enviamos as imagens ao nosso perito para que ele faça a comparação policial para que posso comprovar. Com todo respeito a investigação, mas a defesa entende que é temerário falar sem técnica pericial alguma”, defendeu o advogado em entrevista ao Domingo Espetacular, com Roberto Cabrini.
O que também chamou atenção da polícia foram as ligações registradas no celular do Tenente Fernanda Genauro, justamente no dia 8 de novembro, sendo a data do crime.
Gritzbach era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção. Na delação premiada assinada com o Ministério Público, ele entregou o nome de pessoas ligadas ao PCC e também acusou policiais de corrupção.