A Região Metropolitana do Rio de Janeiro enfrenta uma grave crise hídrica que já dura pelo menos quatro dias, afetando mais de 20 bairros da capital fluminense e sete cidades da Baixada Fluminense. O problema teve início na última terça-feira (26), quando a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) realizou uma paralisação programada no sistema Guandu para manutenção preventiva. Veja a reportagem no vídeo acima.
O sistema Guandu é responsável pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas no município do Rio e na Baixada Fluminense. A manutenção anual visa garantir o pleno funcionamento do sistema durante o verão, período em que opera em sua capacidade máxima devido ao aumento do consumo de água.
Apesar de a manutenção ter sido concluída dentro do prazo estipulado, o retorno do abastecimento está sendo realizado de forma gradativa a pedido das concessionárias Iguá Saneamento e Águas do Rio, que executavam reparos na rede de distribuição. Esta situação provocou um desabastecimento generalizado em diversos pontos da Região Metropolitana.
Impactos do desabastecimento
O problema afetou não apenas residências, mas também escolas e unidades de saúde, que precisaram recorrer a carros-pipa e, em alguns casos, cancelar cirurgias eletivas. Bairros das Zonas Norte, Centro e Sul do Rio de Janeiro, atendidos pela concessionária Águas do Rio, ainda enfrentam falta d'água. Na Baixada Fluminense, municípios como Belford Roxo, Duque de Caxias e Mesquita também foram impactados.
Na Zona Oeste, diversos bairros como Campo Grande, Senador Camará e Rio das Pedras continuam sem abastecimento. A CEDAE afirma que a manutenção do sistema Guandu já foi concluída e que este opera com 100% da capacidade. No entanto, as concessionárias Iguá Saneamento e Águas do Rio informam que a normalização completa do abastecimento só ocorrerá até o meio-dia deste domingo, 1 de dezembro.
*Esta reportagem foi produzida com auxílio de Inteligência Artificial e editada por um jornalista da Itatiaia.
