Everton Silveira, marido de
“Quem estava fazendo reanimação nela [Paloma] era a médica do SAMU. Nesse momento, a médica falou pra mim, ‘olha, acabei de conseguir fazer ela voltar, o estado dela é gravíssimo e ela tem que ir imediatamente para o hospital’. Nesse momento eu larguei tudo que estava lá, gritei pra ele [médico Josias Caetano dos Santos], falei, o que você fez com minha esposa? E fomos para o hospital correndo. [...] ninguém me acompanhou. Somente uma outra moça da recepção, não sei se era técnica ou da recepção, foi levar meus documentos e chave, porque eu tive que deixar tudo lá e eu fiquei à deriva, sozinho no hospital”, contou Everton.
O viúvo destacou ainda a indiferença do cirurgião plástico Josias Caetano dos Santos no atendimento a Paloma. “O médico não apareceu e em seguida nós ficamos sabendo que ele fechou a clínica, que ele sumiu e todas as redes sociais foram apagadas da clínica, dele, de tudo que tinha relacionado ali aos procedimentos que eles estavam oferecendo”, pontuou.
Everton Silveira relatou também que sua esposa morreu na porta do hospital. “Na hora que eu cheguei, que eu ouvi, que eu saí correndo, ela fez o procedimento de reanimação nela. Ela falou, consegui fazer ela voltar agora e ela está, estava em parada, o batimento, ela vai e volta. Quando chegou na porta do hospital, que estavam retirando ela, eu vi a médica fazendo o procedimento de recuperação cardíaca novamente. Reanimação. (1:37) Reanimação. Naquele momento meu mundo acabou”, disse.
‘Consciência tranquila’, afirma médico após morte de paciente em hidrolipo Grupo de WhatsApp onde mulher contratou hidrolipo continuou ativo, mesmo após morte Após morte em hidrolipo, Cremesp detalha normas para realizar cirurgia plástica Entenda o que é ‘hidrolipo’, procedimento realizado em mulher que morreu em clínica de SP Médico que realizou hidrolipo em mulher que morreu em SP responde a mais de 20 processos