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Ciclone extratropical: Brasil registra ventos de 130km/h e estragos; veja onde

Inmet identificou que o ciclone trouxe rajadas de vento no Sul e Sudeste do país

Escolas tiveram danos e um circo veio abaixo durante o intenso vendaval que assolou Santo Antônio da Patrulha

Os vendavais provocados pela atuação do ciclone extratropical que atinge o Brasil causaram estragos em cidades do Sul e do Sudeste. Em alguns lugares, monitoramento Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou ventos de 133 km/h.

“No Sudeste do Brasil, os temporais com chuva forte e vendavais atingiram igualmente várias cidades. O pior ocorreu no Rio de Janeiro, onde a tempestade deixou três mortos pelo desabamento de um muro numa obra da empresa local de saneamento”, destaca o MetSul.

Inmet identificou que o ciclone trouxe rajadas de vento no Sul do Brasil de 122 km/h em Erechim; 101 km/h em Laguna; 95 km/h em Ituporanga; 91 km/h em Cambará do Sul e Soledade; 90 km/h em Bento Gonçalves; 89 km/h em Curitibanos; 88 km/h em Dois Vizinhos; 87 km/h em São Vicente do Sul; 82 km/h em Laranjeiras do Sul; 81 km/h em Lagoa Vermelha; e 80 km/h em Santa Maria, Canela e Planalto.

“Estação automática particular em Igrejinha, no Vale do Paranhana, acusou vento de 133 km/h. Em Santa Maria, a Força Aérea Brasileiro reportou durante a manhã rajada de vento de 104 km/h na base aérea, no bairro Camobi”, aponta informativo da MetSul.

“No interior do estado de São Paulo, o vento chegou a 126 km/h em Ourinhos. No Rio de Janeiro, o vento no Aeroporto Internacional do Galeão teve rajada de 87 km/h”, completa.

Entenda

O ciclone extratropical é caracterizado por um sistema de baixa pressão atmosférica que ocorre em latitudes médias, ou seja, longe da região equatorial. A ocorrência de ciclone extratropical é comum Europa, América do Norte e Ásia, mas também pode ocorrer em países como o Brasil.

Normalmente, o ciclone é acompanhado fortes ventos e chuvas intensas. Em algumas regiões, é possível nevar. Os ciclones extratropicais geralmente se formam a partir da diferença de temperatura entre a região equatorial e as latitudes médias. Isso ocorre porque o ar quente da região equatorial sobe e o ar frio das latitudes médias desce, criando uma zona de conflito que pode gerar os ciclones.

Os ciclones extratropicais são diferentes dos ciclones tropicais, que ocorrem em regiões próximas ao equador. Os ciclones tropicais são mais conhecidos como furacões, tufões ou ciclones, e são caracterizados por ventos que atingem velocidades extremamente elevadas.

Já os ciclones extratropicais são geralmente menos intensos, mas podem causar danos significativos em áreas habitadas.

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Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.