A Polícia Civil do Espírito Santo informou, nesta quinta-feira (9), que concluiu todas as tentativas de identificar quem era a
Na época, o caso ganhou repercussão após ser exibido no Fantástico, da TV Globo. Mais de 100 pessoas procuraram o Ministério Público para registrar Clarinha como familiar desaparecida. No entanto, a identidade dela nunca foi reconhecida.
Depois da morte da mulher, mais 12 pessoas se apresentaram como possíveis parentes da paciente, mas novamente nenhum exame necropapiloscópico (que analisa a digital da paciente) ou de DNA testou positivo.
Segundo a Polícia Civil, a investigação sobre a verdadeira identidade de Clarinha começou antes mesmo da sua morte. Em 2015, o material biológico da paciente foi recolhido por peritos e cadastrado no banco estadual de perfis genéticos, onde ainda permanece.
Assim, mesmo com o passar dos anos, seu perfil genético será periodicamente comparado com familiares cadastrados nos bancos de dados de todo o país, de forma automática. Os peritos também coletaram impressões digitais da paciente, que podem ser comparadas às fichas de registro de pessoas de todo o Brasil.
Com a conclusão das investigações, o corpo de Clarinha será liberado para o médico Jorge Potratz, coronel da reserva da PM que cuidou de Clarinha desde 2001, quando ela deu entrada no hospital. Ele se apresentou como responsável pela paciente. Segundo a PC, o coronel deve entrar com um processo para a autorização do sepultamento por via judicial.