Celebramos, no dia 28 de abril, a educação mundial. É um dia para nos lembrar que, com educação de qualidade, teremos melhores condições para que todas as crianças, adolescentes e jovens aprendam conhecimentos importantes e se desenvolvam nas dimensões social, cultural, emocional, física e tantas outras.
Naquela oportunidade, foram definidos
Mas é necessário dizer: educação de qualidade ainda não é uma realidade para todos os estudantes brasileiros. Pesquisa recente publicada pelo Observatório da Branquitude revelou, por exemplo, que 69% das escolas brasileiras com melhores condições estruturais atendem a alunos majoritariamente brancos, com nível socioeconômico mais elevado.
Ou seja, no Brasil, alunos brancos frequentam escolas com melhores bibliotecas, quadras de esporte, laboratório de informática e até rede de esgoto. Em contrapartida, escolas que atendem principalmente estudantes negros, com nível socioeconômico mais baixo, são as que têm estrutura mais precária.
Defendemos que a educação é um caminho essencial para a redução de desigualdades. Mas isso só acontece se formos capazes de garantir alta qualidade do que se vive e aprende em todas as escolas e não apenas em parte delas.
Temos o que comemorar?
Diante desse contexto, pergunto: temos o que comemorar? Por ser uma área complexa, a educação é atravessada por contradições. Os desafios são inúmeros, mas é claro que temos também avanços que merecem ser reconhecidos. Quero salientar um desses aspectos que nos fazem ter orgulho da educação brasileira, que são os profissionais que estão todos os dias nas milhares de salas de aula de todo o país, os professores.
No