O
cantor sertanejo Relber André Pereira Costa, de 44 anos, conhecido pela dupla Relber e Alan, participou da audiência de instrução e julgamento realizada nesta quarta-feira (17), no Fórum da comarca de Ipatinga, no Vale do Aço. Na ocasião, ele foi representado pelo criminalista Zanone Manuel de Oliveira Júnior, advogado com atuação em casos de grande repercussão nacional, como os do goleiro Bruno e de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada contra o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro.
Relber foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pelo crime de tentativa de homicídio qualificado com dolo eventual, ou seja, quando o autor assume o risco de provocar a morte ao conduzir um veículo embriagado, conforme acompanhamento da Itatiaia.
Na noite de 6 de julho,
ele dirigia uma picape e acabou colidindo contra um veículo sobre a ponte metálica da BR-458, entre os municípios de Santana do Paraíso e Caratinga. Na ocasião, quatro pessoas ficaram feridas: três ocupantes do carro atingido pela picape VW Amarok do cantor e um passageiro que estava com Relber.
Na audiência de instrução, que durou cerca de seis horas, o Ministério Público sustentou a necessidade da custódia cautelar diante da gravidade concreta dos fatos, do histórico criminal do réu e do risco à ordem pública. Os argumentos foram acolhidos pelo juízo, ao final da audiência, presidida pelo juiz Felipe Ceolin Lírio.
Além da tentativa de homicídio no trânsito, Relber responde também por posse irregular de munição, encontrada em seu apartamento durante uma operação policial, conforme divulgado pelo Ministério Público, sendo parte do material de uso restrito.
Defesa do cantor
Durante a audiência de instrução e julgamento,
foram ouvidas vítimas e testemunhas, além do interrogatório do acusado. Ele agora é defendido, além dos advogados Inácio Luiz Gomes de Barros Júnior e Vinícius Silva Soalheiro Xavier, pelo criminalista Zanone Manuel de Oliveira Júnior, advogado que já atuou em diversos casos de repercussão no país, entre eles os do goleiro Bruno, da missionária americana Dorothy Stang e de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada contra o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro.
De acordo com informações do Ministério Público, ao final dos trabalhos, o magistrado entendeu que permanecem presentes os requisitos legais da prisão preventiva, determinando a manutenção da custódia de Relber. Com isso, o
cantor sertanejo retornou para o Ceresp de Ipatinga, onde já se encontrava preso, aguardando o prosseguimento do processo junto ao Tribunal do Júri da comarca de Ipatinga.
