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Barco à deriva no mar no Pará foi encontrado sem motores e sinais de naufrágio, diz Marinha

Marinha concluiu, nesta segunda, o reboque do barco; agora, ele está na comunidade do Castelo, na zona rural de Bragança, a 214km da capital, Belém

O barco que foi encontrado à deriva no mar no Pará no sábado (13) não tinha motores e também não tinha sinais de naufrágio, informou a Marinha do Brasil nesta segunda-feira (15). Dentro da embarcação, havia diversos corpos, que ainda não foram contabilizados completamente.

A Marinha concluiu, nesta segunda, o reboque do barco. Agora, ele está na comunidade do Castelo, na zona rural de Bragança, a 214km da capital, Belém. A embarcação será encaminhada até o Instituto Médico Legal para perícia.

Ainda conforme a Marinha do Brasil, ainda não é possível confirmar a quantidade de corpos encontrados. A princípio, havia 20 corpos na embarcação, mas há outros em outros locais do barco.

A embarcação era fabricada com fibra de vidro e tinha cerca de 13 metros de comprimento. Ele não tinha motores ou quaisquer sistemas de propulsão e direção. Além disso, não havia sinais de danos estruturais, o que indica que não houve naufrágio.

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Entenda o caso

O que aconteceu?

Pelo menos 20 corpos em decomposição foram encontrados em um grande barco à deriva no litoral do Pará, na manhã desse sábado (13). A embarcação estava próximo à Ilha de Canelas, na cidade de Bragança, região Nordeste do estado e com acesso ao Oceano Atlântico.

Como o barco com os corpos em decomposição foi encontrado?

Pescadores que trabalhavam em alto mar, na Baía de Maiaú, localizaram a embarcação na manhã de sábado. Dentro do barco, estavam vários cadáveres em avançado estado de decomposição.

Quem são as pessoas encontradas no barco no Pará?

Até o momento, não se sabe quem eram as pessoas que foram encontradas mortas no barco. Segundo o delegado da Polícia Civil Alexandre Calvinho, há a possibilidade das vítimas serem refugiados haitianos. Eles teriam morrido de fome e desidratação, segundo a Polícia Federal.

Polícia Federal e MPF investigam o caso

A PF assumiu o caso e abriu um inquérito para investigar para descobrir quem eram as pessoas encontradas mortas no barco à deriva no Pará e quais foram as causas da morte das vítimas. Peritos e papiloscopistas da sede da Polícia Federa, em Brasília (DF), vão participar da investigação do caso. Os cadáveres devem ser identificados por meio de protocolos de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI).

Por outro lado, o Ministério Público Federal (MPF) abriu dois inquéritos para investigar o caso: um na área criminal, para apurar possíveis crimes cometidos e responsabilizar os autores; e um na área cível, focado na proteção de direitos e em questões de interesse público.


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