As escolas de São Paulo tentam, cada vez mais, inibir o acesso de alunos a celulares dentro das instituições de ensino.
A informação é da Folha de São Paulo. A pochete, da marca norte-americana Yondr, tem uma trava magnética semelhante às etiquetas antifurtos, presentes em lojas. Ao chegar na escola, os aparelhos serão colocados dentro da bolsa e serão liberados somente no fim da última aula pelo professor ou por um funcionário da escola.
A medida será implementada pela escola Alef Peretz, localizado no bairro Jardim Paulistano, na zona oeste da capital paulista, na próxima segunda-feira (19). Essa será a primeira escola a adotar a bolsa como material didático, a fim de diminuir o uso de celular por adolescentes.
A Yondr, responsável por produzir a pochete, já produziu esse material para mais de 3 mil escolas, sendo 2 mil somente nos Estados Unidos. As demais foram para países da Europa.
A
A diretora de relacionamento da escola, Lina Brochmann, contou que a pochete teve forte apoio das famílias. Segundo ela, alguns pais relataram que há crianças que usam o celular até 16 horas por dia. Neste ano, o acesso a aparelhos celulares não será permitido nem durante o recreio.
As bolsas custam, em média R$170 por aluno. A mensalidade da escola chega a R$5 mil.
Participe do canal da Itatiaia no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular.