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Escola de SP adotará pochete com trava magnética para proibir alunos de usarem o celular

Pochete, da marca norte-americana Yondr, tem uma trava magnética semelhante às etiquetas antifurtos, presentes em lojas

Pochete será da marca norte-americana Yondr

As escolas de São Paulo tentam, cada vez mais, inibir o acesso de alunos a celulares dentro das instituições de ensino. Após o estado proibir acesso a aplicativos como TikTok, Instagram, etc, agora é a vez das escolas da rede particular. Uma delas adotou, neste ano, uma pochete que tranca o celular dos alnos como material didático.

A informação é da Folha de São Paulo. A pochete, da marca norte-americana Yondr, tem uma trava magnética semelhante às etiquetas antifurtos, presentes em lojas. Ao chegar na escola, os aparelhos serão colocados dentro da bolsa e serão liberados somente no fim da última aula pelo professor ou por um funcionário da escola.

A medida será implementada pela escola Alef Peretz, localizado no bairro Jardim Paulistano, na zona oeste da capital paulista, na próxima segunda-feira (19). Essa será a primeira escola a adotar a bolsa como material didático, a fim de diminuir o uso de celular por adolescentes.

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A Yondr, responsável por produzir a pochete, já produziu esse material para mais de 3 mil escolas, sendo 2 mil somente nos Estados Unidos. As demais foram para países da Europa.

A preocupação quanto ao uso de telas é uma crescente em todo o mundo. No Brasil, segundo a pesquisa TC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br), 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos do país possuem acesso à internet. O uso excessivo de telas podem causas diversas consequências às crianças, principalmente relacionadas à visão.

A diretora de relacionamento da escola, Lina Brochmann, contou que a pochete teve forte apoio das famílias. Segundo ela, alguns pais relataram que há crianças que usam o celular até 16 horas por dia. Neste ano, o acesso a aparelhos celulares não será permitido nem durante o recreio.

As bolsas custam, em média R$170 por aluno. A mensalidade da escola chega a R$5 mil.

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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.