A Stellantis atingiu um novo marco industrial na América do Sul: a produção de 1 milhão de motores da família GSE Turbo no Polo Automotivo de Betim-MG. Projetada no Brasil e em operação desde 2021, a linha de propulsores reúne tecnologias voltadas à alta eficiência e menores níveis de emissões.
O Polo Automotivo de Betim abriga o maior centro de produção de powertrains da América Latina. Ampliado no último ano, o complexo alcançou capacidade para fabricar 1,1 milhão de motores por ano, incluindo os GSE Turbo e a tradicional família Firefly.
Parte dessa produção abastece os modelos equipados com a tecnologia Bio-Hybrid — os primeiros híbrido-flex desenvolvidos e fabricados na América do Sul. Entre eles estão Fiat Pulse, Fiat Fastback, Peugeot 208 e Peugeot 2008, que reforçam a estratégia regional da Stellantis rumo à eletrificação acessível.
Milionésimo motor GSE Turbo fabricado em Betim
Segundo Herlander Zola, presidente da Stellantis para a América do Sul, o resultado demonstra a força da engenharia nacional. “Cada motor que sai de nossa linha simboliza o compromisso da Stellantis com eficiência energética, desempenho e sustentabilidade, entregando qualidade de classe mundial”, afirmou o executivo.
Betim: quase 50 anos de protagonismo industrial
Prestes a completar cinco décadas, o Polo de Betim já produziu mais de 18 milhões de veículos. O complexo reúne mais de 4 mil profissionais no Tech Center Stellantis, que integra áreas de segurança, desenvolvimento, simulação virtual e 60 laboratórios de última geração. O local também abriga o TechMobility, dedicado ao avanço de soluções eletrificadas de baixa, média e alta voltagem.
Investimentos recordes para o futuro
A Stellantis segue ampliando suas operações no Brasil. Mais de R$ 14 bilhões serão destinados ao Polo de Betim nos próximos anos, dentro do ciclo de investimentos de R$ 32 bilhões anunciado para a América do Sul — o maior já realizado por uma empresa do setor na região.
Com esse plano, o grupo pretende acelerar o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias de descarbonização e oportunidades de negócios, reforçando o papel do Brasil como centro estratégico da mobilidade sustentável no hemisfério sul.
