Embora lidere as vendas em diversos mercados globais, entre eles o brasileiro, mesmo após uma década de mercado, a atual geração da Toyota Hilux está prestes a ser substituída. Documentos oficiais vazados na Austrália revelam detalhes importantes sobre a nova picape, conhecida internamente pelo código de fabricante “AN2”.
Entre as mudanças mais significativas está o provável fim das versões equipadas com o motor de 2,7 litros aspirado a gasolina (chegou a ser flex no Brasil) e a possível eliminação da carroceria com cabine estendida, disponível em alguns países africanos e asiáticos.
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O motor 2.8 turbodiesel, por sua vez, deverá ser padrão em todos os mercados onde a Hilux é comercializada, uma vez que o 2.4 turbodiesel oferecido em outros países não aparece nos documentos aos quais o site australiano Drive teve acesso.
O propulsor 2.8 turbodiesel, também aplicado em outros modelos da Toyota, como o SUV Land Cruiser Prado, em alguns mercados já possui tecnologia híbrida leve de 48 volts, sendo capaz de entregar 201 cv de potência e 50,9 kgfm de torque. Todas as versões da Hilux equipadas com esse motor eletrificado deverão adotar câmbio automático. Ainda assim, a Toyota deverá manter a oferta desse propulsor sem o sistema híbrido.
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A nova Toyota Hilux seguirá disponível em versões de tração apenas traseira ou 4x4, com predominância para esta última. A estreia da picape poderá acontecer em novembro, durante o Salão do Automóvel da Tailândia. Além do visual externo totalmente renovado, o interior da picape passará por ampla modernização, incluindo painel digital e central multimídia com tela maior. A sua estreia no Brasil está prevista para 2026, logo após o início de sua produção na Argentina.
Motor 2.8 turbodiesel, por sua vez, deverá ser padrão em todos os mercados onde a Hilux é comercializada
Rumores da imprensa estrangeira também indicam que a Toyota prepara uma versão de alto desempenho para rivalizar diretamente com a Ford Ranger Raptor. Nesse caso, a aposta recai sobre o conjunto híbrido i-Force Max 2.4 turbo a gasolina, que gera 326 cv de potência e mais de 63 kgfm de torque na Tacoma, a variante norte-americana da Hilux.
Para os próximos anos, a marca também confirmou planos de uma Hilux totalmente elétrica, reforçando a transição da picape para uma nova era de eletrificação.