No dia a dia do motorista, muitos hábitos vão se criando, mas, alguns deles são ruins. Ou a própria correria do cotidiano impede que alguns cuidados simples sejam tomados na manutenção do carro. Resultado? Prejuízo na certa.
Confira 3 erros comuns do motorista que podem causar prejuízo.
Pé apoiado na embreagem
Dirigir com o pé esquerdo apoiado na embreagem é um dos erros mais comuns dos motoristas e que, em pouco tempo, pode acabar com a vida útil do componente - que deve durar, em condições corretas de uso, pelo menos 80 mil km. Mesmo uma pressão leve no pedal já aciona parcialmente o sistema e isso gera atrito constante entre o disco e o platô, o que gera calor e desgaste constante.
O mesmo alerta vale para o uso do “controle de embreagem”, aquela manobra que “segura” o carro em subidas (ou descidas com o uso da ré) modulando o pedal e o acelerador ao mesmo tempo. Neste caso, opter por usar os freios
‘Banguela’ aumenta o gasto
Deixar o carro solto em descidas, com ele em ponto-morto, causa dois prejuízos: o aumento do consumo de combustível e o desgaste maior dos freios. Nos carros com injeção eletrônica, praticamente todos os modelos produzidos há quase 30 anos, quando o carro desce engatado, as próprias rodas mantém o motor “girando”. Desta forma, não há injeção de combustível, o que zera o consumo.
Além disso, o carro engrenado usa o freio motor, o que reduz a necessidade do uso do freio ou a pressão aplicada sobre o sistema. Com ele desengrenado, todo o trabalho de impedir que o veículo ganhe velocidade estará em cima de discos, pastilhas e lonas.
Pneus sem calibrar
Pneus murchos aumentam o consumo de combustível e prejudicam a sua durabilidade
Calibrar pneu é chato mesmo e ainda suja as mãos, né? Mas o ideal é que o motorista faça essa verificação uma vez por semana. A pressão ideal está indicada no manual do proprietário ou afixada no batente da porta do motorista. É recomendado fazer essa verificação uma vez por semana, sempre com os pneus frios, sem se esquecer de calibrar também o estepe.
Também deve-se ficar atento às alterações necessárias na calibragem para quando o veículo estiver muito carregado, como nas viagens de férias, em que muitas vezes os carros contam com a capacidade máxima de pessoas e muitas malas no bagageiro.
“Pneus com a pressão adequada oferecem melhor aderência, reduzem o risco de aquaplanagem, melhoram a eficiência energética e duram mais, tanto para carros a combustão quanto para os elétricos”, comenta Roberto Falkenstein, consultor da área de Tecnologias Inovativas da Pirelli.