No mês em que se comemora o
Minas se destaca como o
A diretora de Comercialização e Mercados da Seapa, Sandra Santos, disse que a cartilha nasceu da ideia de estimular bares, restaurantes, empresas, empórios e comerciantes a terem não só a cachaça em seus estabelecimentos, mas saberem usá-la de forma versátil. “Ela pode ser utilizada de diferentes formas no preparo de drinques, para servir em bares, restaurantes e festas. Queremos mostrar isso aos empresários do setor de bebidas”, disse Sandra Santos.
O lançamento da cartilha integra a programação da Agenda de Relacionamento para a Cachaça de Alambique. O evento na CDL contará com a participação de produtores de cachaça de alambiques, empresários do setor varejista de bebidas e representantes de instituições atuantes junto ao setor. Além do lançamento da cartilha, haverá uma palestra magna sobre a cachaça de alambique.
“O evento será uma oportunidade estratégica para geração de negócios e para o fortalecimento de laços institucionais entre os empresários, instituições atuantes junto ao setor e produtores de cachaça, fomentando o networking e o intercâmbio de experiências entre os participantes”, afirmou Sandra Santos.
Importância da cadeia produtiva
A cadeia produtiva da cachaça tem grande representatividade na economia mineira. O Estado tem 501 estabelecimentos produtores registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), segundo o Anuário da Cachaça publicado em 2025.
Conforme diagnóstico do perfil dos empreendimentos de cachaça de alambique do Estado, realizado em 2023 pela Seapa, 79,2% dos estabelecimentos mineiros produtores fazem contratação de mão de obra, contribuindo para a geração de emprego e renda em Minas Gerais.
O Anuário da Cachaça do Mapa 2024, divulgado em 2025, revela ainda que a fabricação de aguardente de cana-de-açúcar gera 6.363 empregos diretos, representando 4,5% do estoque de empregos gerados dentro da atividade de fabricação de bebidas.
Minas tem hoje 601 produtores de cachaça registrados no sistema do Ministério da Agricultura. E somente em 2025, já foram concedidos 22 novos registros no Estado, de acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
O setor se destaca também pelas exportações. Em 2024, o Estado exportou 349,9 toneladas do produto. De janeiro a junho deste ano, foram 163,6 toneladas, num valor de US$ 741,8 mil. Os principais países compradores são Estados Unidos (39%), Uruguai (24%), Itália (21%), Reino Unido (7%) e Japão (2%).