A Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) começou a coletar dados para a construção do segundo “Diagnóstico do Perfil dos Empreendimentos de Cachaça de Alambique de Minas Gerais”, que será lançado em 2026. O estudo sobre a realidade da cadeia produtiva da cachaça em Minas servirá de base para o aperfeiçoamento de políticas públicas e ações para o setor.
O anúncio do início da coleta de informações foi durante a abertura da
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Primeira edição
A primeira edição do Diagnóstico, lançada em 2024, revelou números que reforçam a relevância socioeconômica da cachaça mineira. Segundo o estudo, 79,2% dos empreendimentos contratam mão de obra, evidenciando a relevância do setor para a geração de emprego e renda.
O trabalho mostrou, ainda, que a produção é realizada predominantemente pelos pequenos produtores, sendo que 93% das propriedades possuem menos de 20 hectares. Eles controlam todo o processo, desde o plantio da cana-de-açúcar (feito por 82% deles) até o envasamento e a comercialização.
“O estudo colhe dados relativos à produção, agroindústria da cachaça, comercialização, tributação, mão-de-obra e plantio de cana. É bem completo para conseguirmos entender a cadeia como um todo e formar um banco de dados para o investimento em políticas públicas que conversem com a realidade”, destacou a diretora de Comercialização e Mercados da Seapa, Sandra Regina Carvalho dos Santos.