Os produtores de proteína animal enfrentaram uma nova pressão de custos em setembro. Segundo levantamento da Embrapa Suínos e Aves, realizado por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), os custos de produção tanto de suínos quanto de frangos de corte
Os dados são monitorados pela CIAS, que utiliza o Paraná e Santa Catarina como estados de referência por serem os maiores produtores nacionais de frangos de corte e suínos.
Frangos de corte no Paraná
No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte apresentou um aumento de 0,88% em setembro, em comparação com agosto. O valor passou para R$ 4,63, elevando o Índice de Custo de Produção do Frango (ICPFrango) para 355,49 pontos.
Apesar da alta mensal, a variação acumulada em 2025 ainda é negativa em -3,25%. No entanto, o comparativo dos últimos 12 meses já aponta uma elevação de 0,45%. A ração, principal componente do custo total (63,95%), foi o maior motor dessa alta, com um aumento de 0,83% no mês. O valor dos pintinhos de um dia também encareceu, subindo 1,21%.
Suinocultura em Santa Catarina
Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo atingiu R$ 6,28 em setembro, marcando uma alta de 0,61% em relação ao mês anterior. Com isso, o Índice de Custo de Produção do Suíno (ICPSuíno) alcançou 359,10 pontos.
Ao contrário dos frangos, o índice para suínos já registra variação positiva de 1,13% no acumulado de 2025 e uma alta significativa de 6,27% no comparativo de 12 meses. A ração, que responde por 70,58% do custo total na modalidade de ciclo completo, subiu 0,36% no mês.
Além do Paraná e Santa Catarina, a CIAS também disponibiliza estimativas de custos para outros grandes estados produtores, como Goiás (GO), Minas Gerais (MG), Mato Grosso (MT) e Rio Grande do Sul (RS), oferecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica do setor.