A 10ª edição do Programa de Intercâmbio AgroBrazil encerrou-se nesta sexta-feira (22). Realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), o programa reuniu diplomatas para conhecer o agronegócio do estado do Pará. Foram visitadas propriedades rurais, cooperativas e agroindústrias em Belém, Paragominas e Tomé-Açu.
O objetivo da viagem foi apresentar práticas sustentáveis que já fazem parte do dia a dia da agropecuária na região amazônica, com foco especial na preparação para a
Entre as visitadas está uma fábrica de chocolate de
O grupo também visitou uma indústria de madeiras que planta seis milhões de árvores por ano e opera exclusivamente com matéria-prima reflorestada, além de conhecer experiências de agricultura familiar que integram lavouras e espécies florestais, com promoção de uma produção diversificada e recuperação ambiental.
Fernanda Maciel, diretora adjunta de Relações Internacionais da Confederação, ressaltou que o intercâmbio reforçou a imagem do agronegócio brasileiro como referência em sustentabilidade e segurança alimentar. “Mostramos aos diplomatas a força da agricultura tropical sustentável e o papel essencial do produtor rural para alimentar o mundo, preservando o meio ambiente”, completou.
Compromisso com produtividade e preservação
Durante esta edição, os diplomatas puderam interagir diretamente com produtores rurais, ouvir relatos sobre os desafios e oportunidades da região amazônica e observar como as diferentes realidades produtivas se desenvolvem de forma sustentável e responsável.
Wolfgang Bindseil, vice-embaixador na Embaixada da Alemanha, declarou que a experiência no Pará deixa claro o compromisso dos produtores em inovar para aliar produtividade e preservação. “O que mais me impressionou foi a força de inovação dos agricultores da Amazônia. Eles não estão apenas focados em aumentar a produção, mas também em reduzir o impacto na natureza e proteger a floresta. Esse caminho para o futuro me parece muito promissor”, compartilhou.
O intercâmbio foi criado em 2017 e, desde então, já levou diplomatas de mais de 40 países às cinco regiões brasileiras. A iniciativa busca aproximar representantes de mercados estratégicos da realidade da produção nacional, com o uso de tecnologias de baixo carbono, o cuidado com o bem-estar animal, a preservação da biodiversidade e a eficiência do setor agropecuário brasileiro.