Ouvindo...

Coronel Fabriciano registra primeiro óbito por Chikungunya em 2025

Este é o segundo óbito registrado na Região Metropolitana do Vale do Aço no ano

Dengue, zika e chikungunya são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypty

O município de Coronel Fabriciano registrou o primeiro óbito por Chikungunya em 2025. A informação consta no painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e foi confirmada pelo município em nota enviada à Itatiaia. No Vale do Aço, este é o segundo óbito pela doença no ano.

Segundo as informações repassadas no comunicado, a paciente tinha 90 anos, apresentou os primeiros sintomas no dia 20 de julho e foi internada no Hospital Dr. José Maria de Morais no dia 28, vindo a falecer em 30 de julho. Os sintomas iniciais incluíam mialgia, vômitos, dor abdominal e poliartralgia (dor que afeta múltiplas articulações do corpo).

As amostras para exame foram coletadas em 29 de julho e enviadas à Fundação Ezequiel Dias (FUNED), que encaminhou o resultado positivo à Prefeitura em 13 de agosto. Segundo a prefeitura, o caso foi devidamente informado à Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, que realizou investigação domiciliar e análise do prontuário hospitalar.

A paciente tinha comorbidades (Alzheimer e hipertensão arterial) e, após a internação, evoluiu também para um quadro de pneumonia, o que agravou seu estado clínico.

“A Secretaria reforça que os sintomas mais comuns da Chikungunya são febre, dor no corpo, dor de cabeça e dores articulares. Diante desses sinais, a população deve procurar imediatamente a UBS de referência. Já em situações mais graves, como dor abdominal intensa e vômitos persistentes, a orientação é buscar atendimento na rede de urgência e emergência”, reforçou a Administração Municipal, que lamentou a morte da paciente e reforçou o de colaboração da comunidade na eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

“Manter quintais limpos, eliminar recipientes que possam acumular água e higienizar vasos de plantas e bebedouros de animais são medidas fundamentais”, detalhou.

Segundo o governo municipal, o trabalho de combate ao mosquito é contínuo.

“Os Agentes de Endemias realizam visitas de rotina, orientam os moradores e monitoram os imóveis. Como resultado desse esforço, o último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti), divulgado em agosto, registrou índice de 1,2%, considerado dentro do nível de controle”, conclui a nota.

Até o momento, em 2025, foram registrados 726 casos confirmados de Chikungunya nos 35 municípios do Vale do Aço. Na Região Metropolitana do Vale do Aço, ou seja, Ipatinga, Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso, são 691 casos confirmados.

A Rádio de Minas. Tudo sobre o futebol mineiro, política, economia e informações de todo o Estado. A Itatiaia dá notícia de tudo.