Quando se pensa no cerrado, geralmente a imagem que vem é de mato. “Ah, árvores e arbustos tortos e mato, como uma savana deserta”. Esse é o estereótipo infeliz do cerrado strictu sensu: uma vegetação rasteira baixa, com árvores de pequeno porte e de troncos retorcidos, porque essa é a fitofisionomia característica mais comum do bioma, mas esta é apenas uma de 14 fitofisionomias diferentes. Porque o cerrado é muito mais do que isto. Mas, infelizmente, ele já perdeu, praticamente, 50% da sua distribuição original. Ainda assim, o cerrado ocupa 25% do território brasileiro e vai dos campos rupestres, das porções mais altas de solo raso, até as veredas nos ambientes alagados, passando por um degradê de formações savânicas até as florestas.
Considerando os animais, alguns artigos estimam que, cerca de 5% da fauna mundial e 1/3 da fauna brasileira devem viver no cerrado. As estimativas mais antigas já apontaram para a existência de mais de 100.000 espécies representantes da fauna no cerrado, ao longo de sua extensão, distribuídas por 35 filos e 89 classes, sendo 67.000 dessas só de invertebrados.,
Cerrado x Amazônia
Muito se fala da importância do bioma amazônico para regulação e estabilidade do clima na terra, mas pouco se comenta da importância do cerrado para manutenção e distribuição das águas no nosso país. Se olharmos um mapa do Brasil, toda a região que corta nosso país, de fora a fora, conhecida como diagonal seca, é responsável pela captação da água das chuvas e pela distribuição lenta dessas águas, para algumas das nossas principais bacias hidrográficas.
Essas são só algumas das particularidades e características ecológicas do cerrado, que abriga uma alta concentração de espécies endêmicas. Isso faz com que nosso bioma único seja, globalmente, reconhecido como um dos 25 grandes hotspots de biodiversidade, que são prioritários para conservação no cenário mundial, ao lado da Mata Atlântica.
Licenciamento e recuperação ambiental no cerrado
Diz o artigo 225 da Constituição Federal que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Para cuidar do que nos resta do cerrado e garantir um desenvolvimento sustentável, é preciso projetos responsáveis que respeitem o meio ambiente e a legislação.
Com forte atuação em engenharia sustentável, o Grupo Projeta é formado por empresas multidisciplinares, que representam a capacidade de integrar ações ambientais e econômicas durante os processos de licenciamento. Esses projetos exigem uma série de estudos a respeito da área de interesse. É necessário apresentar para o órgão ambiental um diagnóstico do meio ambiente.
Quando um local de interesse precisa sofrer algum tipo de intervenção ambiental, principalmente em área de vegetação nativa, o Grupo Projeta faz uma série de estudos que precisam ser apresentados para os órgãos ambientais. Eles avaliam esses relatórios, na instância competente - federal, estadual ou municipal, e decidem por liberar ou não a obra naquele ambiente. É por meio desse processo, muitas vezes burocrático e de muito estudo, que toda a equipe do setor do meio ambiente, formada por engenheiros ambientais, florestais e biólogos, contribui com a conservação do cerrado.
Com atuação em mais de 30 municípios do país e know how no atendimento a órgãos públicos, como prefeituras, estados e autarquias, o Grupo Projeta
oferece soluções personalizadas, por meio de projetos que buscam integrar soluções sustentáveis, promovendo o manejo responsável, a restauração e a preservação de áreas florestais.
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