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Com taxa de letalidade de quase 99% em pessoas e animais após o surgimento dos sintomas, a raiva é considerada 100% prevenível por meio da vacinação. Por isso, especialistas reforçam que a imunização anual de cães e gatos é a principal forma de impedir a propagação do vírus. “Vacinar os cães e gatos não só os protege, mas também atua como um escudo para a saúde humana”, destacou o laboratório Biogénesis Bagó, ao portal Infobae.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os casos de raiva transmitida por cães diminuíram mais de 98% na América Latina desde 1983, graças a programas de vacinação. Apesar do avanço preventivo, a doença ainda está presente em países como Haiti, Cuba, Venezuela e Bolívia, exigindo vigilância constante.
A transmissão ocorre, principalmente, pela mordida de animais infectados, como cães, gatos e morcegos. Os sintomas iniciais em humanos incluem febre, dor no local da mordida e alterações sensoriais, evoluindo para problemas neurológicos e paralisia. “A raiva mata e não tem cura. Uma vez que aparecem os sintomas, não há oportunidade de tratamento”, alertou o médico veterinário Juan Enrique Romero, também ao Infobae.
Organismos internacionais e autoridades sanitárias reforçam que lavar a ferida com água e sabão imediatamente após a mordida, buscar atendimento médico e manter a vacinação dos animais são medidas essenciais de prevenção. O objetivo da OMS e da OPAS é eliminar as mortes humanas por raiva até 2030.