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A pesquisa analisou 4.812 adultos americanos entre 18 e 95 anos, com foco especial na faixa de 18 a 34 anos. O levantamento revela que grande parte dos jovens está satisfeita com seus vínculos sociais, mas ainda assim enfrenta momentos de mal estar emocional.
Segundo os pesquisadores, isso é comum principalmente entre mulheres jovens com ensino superior e pessoas que passaram por muitas mudanças recentes. Mudanças de cidade, novos empregos e relações que não se estabilizam contribuem para a sensação de instabilidade emocional.
O estudo também destaca que 61% dos jovens avaliados têm vida social ativa e forte rede de apoio, mas convivem com níveis moderados de solidão. Para os especialistas, a juventude atual vive uma etapa prolongada de transição, o que dificulta a construção de vínculos duradouros.
De acordo com os cientistas, os resultados reforçam que esses episódios de solidão não significam isolamento crônico, mas sim refletem o desafio de manter relações profundas na juventude, que geralmente é marcada por transformações constantes, como a busca de propósito e estabilidade emocional.