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Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o câncer continua sendo uma das principais causas de morte nas Américas, reforçando a urgência de métodos mais eficazes. Profissionais apontam que, quanto mais cedo a mutação ou biomarcador for identificada, melhores são os resultados clínicos e maior a probabilidade de controle da doença.
O oncologista Luis Alberto Suárez explica, ao Infobae, que, por meio de biópsias, é possível identificar mutações específicas que permitem usar medicamentos direcionados, resultando em melhor sobrevida mesmo em casos avançados. Ele compara o processo a montar um quebra-cabeça: cada peça (mutação) descoberta orienta qual droga usar para barrar o crescimento tumoral.
Outra inovação destacada é a biópsia líquida, feita a partir de uma amostra de sangue, que permite monitorar a evolução do tumor em tempo real. Já a imunoterapia estimula o sistema imune a reconhecer e atacar as células cancerígenas, enquanto os anticorpos conjugados (ADC) entregam agentes tóxicos diretamente às células tumorais, poupando células saudáveis.
Especialistas apontam que a detecção precoce segue sendo uma peça-chave: quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, maiores as chances de cura ou de tratamentos menos agressivos.