Uma prática conhecida como skiplagging - ou ‘técnica das cidades escondidas’ - vem se popularizando entre
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Mas há limitações: o passageiro deve viajar apenas com bagagem de mão e não pode adquirir bilhetes de ida e volta em uma única compra, já que o não comparecimento em um trecho cancela automaticamente os demais. Além disso, há o risco de mudanças operacionais que forcem a reacomodação direta no destino final, frustrando o plano.
Pode ser feito?
Legalmente, o skiplagging gera controvérsia. A ANAC não proíbe a prática, e especialistas em direito do consumidor afirmam que o passageiro pode escolher utilizar ou não todas as etapas do serviço contratado. Já as companhias aéreas discordam: algumas, como Lufthansa, já processaram passageiros por uso recorrente da técnica, e outras preveem penalidades em seus contratos.
Sites especializados recomendam discrição: evitar repetir a mesma rota ou vincular o bilhete ao programa de fidelidade, pois usuários frequentes podem ser identificados e punidos com perda de milhas ou bloqueio de contas.
Para quem prefere métodos menos arriscados, a recomendação continua sendo o bom planejamento: comprar com antecedência, usar alertas de preço, aproveitar transferências bonificadas de pontos e manter flexibilidade de datas. “Para quem quer realmente economizar sem dor de cabeça, a melhor estratégia continua sendo pesquisar com antecedência, comparar preços em diferentes plataformas e ser flexível quanto a datas e horários”, conclui Martins.