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Desative esta função do seu roteador Wi-Fi e evite o roubo de senhas bancárias

Especialistas alertam que recurso presente na maioria dos aparelhos pode expor usuários a espionagem digital

Uma funcionalidade presente em muitos roteadores domésticos pode estar colocando em risco a segurança de dados sensíveis, como senhas bancárias, sem que os usuários percebam. Trata-se do WPS (Wi-Fi Protected Setup), criado para facilitar a conexão de novos dispositivos à rede, mas que pode servir como porta de entrada para cibercriminosos.

Segundo especialistas em cibersegurança, o WPS, quando ativado, dispensa a digitação da senha de Wi-Fi ao permitir o pareamento por meio de um simples botão no roteador. Apesar da praticidade, essa função enfraquece consideravelmente a proteção da rede. “Ao manter o WPS ligado, você abre espaço para que alguém próximo à sua casa consiga se conectar ao seu Wi-Fi sem precisar saber a senha”, explicam analistas ao site Infobae.

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A fragilidade está no método de autenticação: um PIN de apenas oito dígitos, muito mais fácil de ser descoberto por programas que testam combinações rapidamente. Se alguém mal-intencionado estiver próximo fisicamente, pode explorar esse mecanismo e se conectar à rede, com potencial para acessar dados confidenciais.

Uma vez dentro da rede, os riscos se multiplicam. O invasor pode monitorar o tráfego de dados, capturar informações pessoais, senhas e até credenciais bancárias. “O inimigo pode estar dentro de casa, sem que você perceba”, alertam os especialistas.

Para desativar o WPS, basta localizar o botão correspondente no roteador – geralmente identificado como “WPS” – e pressioná-lo até que a luz indicadora pare de piscar. Também é possível realizar o procedimento acessando o painel de controle do roteador via navegador.

A recomendação dos especialistas é clara: “Desligar o WPS é um passo simples e eficaz para garantir a segurança da sua rede e dos seus dados”.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.