Com o aumento do uso de
Esses programas são frequentemente instalados por pessoas próximas: parceiros amorosos, familiares e, até mesmo, empregadores, e podem se disfarçar no sistema do aparelho como aplicativos comuns. Uma vez no smartphone, são capazes de acessar mensagens, senhas, localização e até ativar microfones e câmeras remotamente.
Embora operem de forma silenciosa, esses aplicativos deixam rastros. São três os sinais mais comuns:
1) Desempenho ruim: lentidão incomum, travamentos e superaquecimento mesmo com o aparelho em repouso podem indicar que processos estão sendo executados em segundo plano.
2) Aplicativos desconhecidos e permissões suspeitas: softwares com nomes genéricos ou estranhos nas configurações do sistema podem ser indícios. Verifique apps com acesso amplo a microfone, localização e acessibilidade.
3) Consumo elevado de bateria e dados móveis: aumento inesperado no uso de recursos pode significar que informações estão sendo coletadas e enviadas sem seu conhecimento.
Verificar essas anomalias em “Configurações” > “Bateria” ou “Uso de dados” (no Android) ou “Ajustes” > “Celular” (no iPhone) pode ajudar a detectar o problema. Aplicativos espiões muitas vezes consomem dados mesmo quando o telefone está em Wi-Fi e inativo.
Como remover aplicativos espiões do celular
Após identificar sinais de possível monitoramento, é possível adotar medidas para confirmar e eliminar a ameaça. A instalação de antivírus confiáveis pode detectar a maioria dos stalkerwares. Se o problema persistir, a recomendação é realizar um backup seletivo e restaurar o aparelho para as configurações de fábrica.
Atualizar o sistema operacional também é essencial, já que novas versões corrigem falhas de segurança exploradas por espiões. Em dispositivos que não recebem mais atualizações, pode ser necessário considerar a troca por um modelo mais atual.
Prevenção é a melhor defesa
Mais do que reagir, proteger-se preventivamente é a forma mais eficaz de evitar novos episódios de vulnerabilidade de segurança digital. Isso inclui manter o aparelho sempre bloqueado, instalar apps apenas de lojas oficiais (Play Store, no Android, ou App Store, no iOS), desconfiar de links recebidos por mensagem e revisar mensalmente permissões e consumo de recursos dos aplicativos instalados.