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O sensor usado pelo filho da Marília Mendonça que ajuda a salvar vidas

Léo, filho de Murilo Huff e Marília Mendonça, usa sensor importado dos Estados Unidos (EUA)

Léo é filho de Murilo Huff e Marília Mendonça

Léo, filho de Murilo Huff e Marília Mendonça (1995-2021), foi diagnosticado com diabetes tipo 1. E, para controle da doença, o menino de 5 anos usa um sensor de glicose que foi importado dos Estados Unidos (EUA).

Segundo o cardiologista Augusto Vilela, o sensor “permite monitorar os níveis de glicose no sangue em tempo real, sem a necessidade de furar o dedo várias vezes ao dia, o que é especialmente útil para crianças ou pessoas com diabetes tipo 1.”

Entenda como o sensor pode “salvar vidas” e se ele é recomendado para todos os pacientes diagnosticados com diabetes.

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1 - Como funciona esse sensor?

“O sensor é colocado na parte de trás do braço e mede a glicose do líquido intersticial — que é o fluido ao redor das células — a cada minuto. O paciente ou cuidador escaneia o sensor com um leitor ou até com o celular, e imediatamente tem acesso ao valor da glicose e à sua tendência (se está subindo, estável ou caindo). Isso permite intervenções rápidas e mais segurança, especialmente em crianças.”

2 - Então o uso do sensor indica que a criança tem diabetes?

“Não necessariamente. O sensor também pode ser usado em situações de monitoramento temporário. Por exemplo, em casos de hipoglicemia recorrente sem diagnóstico fechado, ou mesmo como medida preventiva em crianças com histórico familiar importante. Mas, sim, o uso contínuo geralmente está associado ao tratamento do diabetes tipo 1, que pode se manifestar ainda na infância.”

3 - Quais os principais benefícios para o paciente?

“São muitos. O principal é a qualidade de vida — principalmente para crianças e seus cuidadores. Reduz as picadas nos dedos, facilita o controle da doença, melhora a adesão ao tratamento e ajuda a evitar episódios de hipoglicemia ou hiperglicemia graves. Além disso, o sensor pode ser sincronizado com médicos à distância, permitindo um acompanhamento muito mais assertivo.”

4 - Existe algum risco no uso do sensor?

“O sensor é seguro, aprovado pelos órgãos reguladores, e raramente causa efeitos adversos. O mais comum é uma irritação leve na pele. Mas é sempre importante que o uso seja orientado por um médico endocrinologista ou pediatra. E vale lembrar: o sensor não substitui o tratamento, ele é uma ferramenta para potencializá-lo.”

5 - A tecnologia pode mesmo salvar vidas?

“Sem dúvida. Hoje sabemos que o bom controle do diabetes reduz drasticamente o risco de complicações cardíacas, renais, neurológicas e até cegueira. O sensor ajuda nesse controle de forma contínua e em tempo real. É uma ferramenta moderna, acessível, e que traz dignidade e segurança a crianças e adultos que convivem com essa condição.”

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.