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Anvisa alerta para proibição de anel que promete medir glicose

A medida proíbe a comercialização, fabricação, importação, manipulação, propaganda e uso dos produtos. Sem base científica, eles representam risco à saúde

Uma ação de fiscalização da Anvisa determinou a proibição da comercialização, fabricação, importação e manipulação de alguns medidores de glicose

Uma ação de fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da comercialização, fabricação, importação e manipulação de alguns medidores de glicose. Sem nenhuma base científica, os produtos prometem medir os níveis de glicose, de oxigênio e atividade cardíaca por meio de um anel, sem a necessidade de retirar o sangue por picadas de agulha.

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A medida que proíbe o produto foi publicada na última terça-feira (2) e definiu quatro marcas que não devem ser comercializadas. Confira abaixo os medidores de glicose que foram proibidos:

  • Anel para Acupressão Glucomax (todos).
  • Glicomax (todos).
  • Glucomax (todos).
  • Glucomax Pro (todos).

Os produtos não têm eficácia comprovada e nem registro sanitário na Anvisa. Segundo a agência, eles estão sendo anunciados e expostos à venda em diversos sites de compras online e redes sociais como Instagram, Facebook e Tik Tok. Para enganar os consumidores, os anúncios utilizam imagens de personalidades famosas.

Denúncia

A Anvisa alerta que produtos sem registro ou regularização não oferecem garantia de qualidade, segurança e eficácia. Com isso, eles representam sérios riscos à saúde. Por isso, não devem ser utilizados. Caso o consumidor encontre algum desses produtos irregulares, ele pode realizar uma denúncia à Agência, através da Ouvidoria ou pela Central de Atendimento (0800 642 9782).

(Sob supervisão de Edu Oliveira)

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas