Há sete anos, a jornalista
Neste mês, que é dedicado à conscientização sobre o Parkinson, a jornalista do Fantástico, da TV Globo, fez uma live no Instagram com a neurologista Mariana Moscovich.
“Ninguém sabe como vai ser a vida. Quem tem Parkinson e quem não tem Parkinson. O meu marido me ensinou um lema: vamos viver o hoje enquanto o hoje está bom. Vivo um dia de cada vez e fazendo desse dia o melhor que tem”, ressalta Capucci. “Há vida após o diagnóstico”.
O Parkinson é uma doença neurológica que afeta, principalmente, os movimentos da pessoa. A condição pode causar sintomas como tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
A jornalista conta que percebeu os sintomas em fevereiro de 2018, quando uma colega notou que Renata mancava. Foi quando notou a lentidão nos próprios movimentos e passou a procurar médicos, fisioterapeutas e osteopatas.
Logo depois, ela teve um episódio em que um braço subiu sozinho. O marido a levou à emergência neurológica, logo depois de uma apresentação no programa “Popstar”, e foi dado o diagnóstico de Parkinson.
Desde então, a jornalista faz tratamento contra a doença. Na live, Renata Capucci revelou que faz uso de canabidiol para tratamento do estresse e insônia. Outro ‘segredo’, segundo a jornalista, para ter mais qualidade de vida, é a prática de exercícios físicos.
Renata, no entanto, alerta que cada caso deve ser avaliado individualmente e o tratamento dela pode não ser o melhor para outra pessoa com a mesma doença.
Decisão de tornar o diagnóstico público
Renata Capucci conta que esperou o momento ideal para divulgar o diagnóstico. Segundo a jornalista, cada uma tem o próprio tempo para comentar sobre a doença e o momento dela foi no podcast ‘Isso é fantástico’ em uma edição que tratava de doenças neurodegenerativas.
“Eu tive o meu tempo, eu esperei quatro anos para falar. Começou a me incomodar, porque eu sou jornalista, sou contadora de histórias da vida real. Eu lido com realidade e com verdade. Eu não podia ter uma vida dupla. Eu não podia, por exemplo, fazer uma reportagem sobre Parkinson e omitir que eu tinha a doença”, comenta a jornalista sobre a escolha do momento para tornar o diagnóstico público.